DISCIPLINA: Lingüística Sócio-histórica de Português
UNIDADE PEDAGÓGICA: Juazeiro - Ba
CURSO: Letras
Por:Francineide e Lucélia
ATIVIDADE ORIENTADA -Portfólio
INTRODUÇÂO
Analisando as diversidades lingüísticas que ocorrem entre falantes de uma mesma língua, num mesmo espaço geográfico, observamos que existem variadas maneiras de falar, sendo formada respectivamente pelos sons das palavras, em que organizadas levam as frases e consequentemente à formação de textos em seus diversos sentidos. A diversidade no Brasil não estão só nas características físicas das pessoas, mas também apresentam-se na articulação dos fonemas, que são os frutos das identidades regionais e culturais, diferenciando-se dentro de um mesmo país, conforme as formas de falar, que são os chamados sotaques.
DESENVOLVIMENTO:
Além da diversidade lingüística, há ainda as variações lingüísticas que são diversas maneiras de se dizer a mesma coisa em um mesmo contexto social e com o mesmo valor de verdade. A partir dos textos apresentados para execução da atividade orientada, destacamos que somos capazes de perceber que a língua está sujeita não só a variação, mas também a significativas mudanças, já que é algo inacabado, pois o homem tem a necessidade de se comunicar e a língua é fundamental para esse processo.
Os textos apresentados afirmam a existência dessas variações da língua. No primeiro texto, extraído dos PCN’s, fica evidente a importância da variação lingüística e que não devem existir preconceitos com relação aos dialetos regionais e sim valorização, conforme a diversidade cultural apresentada num espaço geográfico. Já o poema “Aula de Português”, de autoria de Carlos Drumonnd de Andrade, retrata uma imagem coloquial, pois se evidencia a angústia do leitor em acompanhar a norma culta e consequentemente o diálogo entre os seres. Já o último texto, apresentado em forma de música, reflete sobre a variação lingüística tipicamente regionalizada, enfatizando a cultura social de um povo, conforme sua situação ou contexto social.
Diante disso, podemos afirmar que a escola precisa aprender a trabalhar com as diversidades e mostrar a importância das unidades lingüísticas, valorizando as diferenças existentes nos alunos e assim melhorar sua forma em expressar sua realidade, não havendo a necessidade de um total comprometimento com a norma culta.
Enfim, na posição de docente da linguagem, devemos evidenciar aqueles alunos que trazem a cultura do seu espaço geográfico, instalado em sua vivência e conscientizá-los sobre a melhor forma de encontrar um ponto de equilíbrio para adequá-la e aceitá-la, esclarecendo-os que a língua é um grande labirinto e que precisa ser trabalhada para potencialização da sua ação dentro da escrita.
CONCLUSÃO
Vale destacar que todo falante de sua língua é capaz de entender um enunciado e que tudo aquilo que é considerado erro gramatical, por não atender a norma culta da língua portuguesa, pode ser compreendida, se existir uma explicação lógica e científica perfeitamente clara. Em outras palavras, são formas utilizadas por acadêmicos para uniformizar a língua e a comunicação, contudo o mau uso desta norma mostra que a maioria da população não tem acesso a estas, que devem ser mostradas na escola, mas por conta da grande desigualdade social existente, as classes menos favorecidas não têm acesso. Surgem as dificuldades de leitura e escrita, obrigando os alunos a atender a norma culta, conforme ditam os gramáticos e acadêmicos estudiosos da língua. Mas mesmo entre as pessoas que possuem nível cultural elevado, na maioria das vezes, a língua por sua complexidade é simplificada para o uso diário, a exemplo, temos a internet.
Enfim os estudos realizados sobre a língua culta ou norma padrão demonstram que, existem inúmeras dificuldades do falante que tem pouca escolarização e uma prática de leitura menos efetiva. Enquanto, o falante que se sobrepõe numa leitura mais extensiva e numa prática de escrita mais permanente, utilizando os meios gramaticais para sua melhoria, não apresenta tantas dificuldades.
Quando falamos em norma padrão ideal, não podemos evidenciar e chamar de língua ou dialeto, nem variedades, mas sim de regra imposta por pessoas que tentam estipular lei para o uso definitivo da língua, sendo essa uma norma irreal com alicerces construídos para classe social em determinado período histórico e num determinado lugar. Já a norma culta, essa sim, refere-se a uma linguagem concreta, utilizada por pessoas que estão inseridas em classes sociais menos favorecidas da população.
REFERÊNCIAS;
Módulo da disciplina. Lingüística Sócio-histórica de Português
Internet: http://www.ava.ead.ftc.br/.Material da disciplina.Acesso em 10/05/2007.
Internet: http://www.vertentes.ufba.br/tema. A Sociolingüística Varacionista: Fundamentos Teóricos e Metodológicos. Acesso em 15/05/2007.
Internet: http://www.portaldasletras.com.br/ . Acesso em 17/05/2007
Outras fontes.
ANEXOS
Texto encaminhado para um jornalista transformar em texto jornalístico;
Cópia de entrevista do Lingüista Marcos Bagno a Revista Educação;
Cópia de entrevista do lingüista José Luiz Fiorin a Folha da Região;
Exibição de DVD.
Analisando as diversidades lingüísticas que ocorrem entre falantes de uma mesma língua, num mesmo espaço geográfico, observamos que existem variadas maneiras de falar, sendo formada respectivamente pelos sons das palavras, em que organizadas levam as frases e consequentemente à formação de textos em seus diversos sentidos. A diversidade no Brasil não estão só nas características físicas das pessoas, mas também apresentam-se na articulação dos fonemas, que são os frutos das identidades regionais e culturais, diferenciando-se dentro de um mesmo país, conforme as formas de falar, que são os chamados sotaques.
DESENVOLVIMENTO:
Além da diversidade lingüística, há ainda as variações lingüísticas que são diversas maneiras de se dizer a mesma coisa em um mesmo contexto social e com o mesmo valor de verdade. A partir dos textos apresentados para execução da atividade orientada, destacamos que somos capazes de perceber que a língua está sujeita não só a variação, mas também a significativas mudanças, já que é algo inacabado, pois o homem tem a necessidade de se comunicar e a língua é fundamental para esse processo.
Os textos apresentados afirmam a existência dessas variações da língua. No primeiro texto, extraído dos PCN’s, fica evidente a importância da variação lingüística e que não devem existir preconceitos com relação aos dialetos regionais e sim valorização, conforme a diversidade cultural apresentada num espaço geográfico. Já o poema “Aula de Português”, de autoria de Carlos Drumonnd de Andrade, retrata uma imagem coloquial, pois se evidencia a angústia do leitor em acompanhar a norma culta e consequentemente o diálogo entre os seres. Já o último texto, apresentado em forma de música, reflete sobre a variação lingüística tipicamente regionalizada, enfatizando a cultura social de um povo, conforme sua situação ou contexto social.
Diante disso, podemos afirmar que a escola precisa aprender a trabalhar com as diversidades e mostrar a importância das unidades lingüísticas, valorizando as diferenças existentes nos alunos e assim melhorar sua forma em expressar sua realidade, não havendo a necessidade de um total comprometimento com a norma culta.
Enfim, na posição de docente da linguagem, devemos evidenciar aqueles alunos que trazem a cultura do seu espaço geográfico, instalado em sua vivência e conscientizá-los sobre a melhor forma de encontrar um ponto de equilíbrio para adequá-la e aceitá-la, esclarecendo-os que a língua é um grande labirinto e que precisa ser trabalhada para potencialização da sua ação dentro da escrita.
CONCLUSÃO
Vale destacar que todo falante de sua língua é capaz de entender um enunciado e que tudo aquilo que é considerado erro gramatical, por não atender a norma culta da língua portuguesa, pode ser compreendida, se existir uma explicação lógica e científica perfeitamente clara. Em outras palavras, são formas utilizadas por acadêmicos para uniformizar a língua e a comunicação, contudo o mau uso desta norma mostra que a maioria da população não tem acesso a estas, que devem ser mostradas na escola, mas por conta da grande desigualdade social existente, as classes menos favorecidas não têm acesso. Surgem as dificuldades de leitura e escrita, obrigando os alunos a atender a norma culta, conforme ditam os gramáticos e acadêmicos estudiosos da língua. Mas mesmo entre as pessoas que possuem nível cultural elevado, na maioria das vezes, a língua por sua complexidade é simplificada para o uso diário, a exemplo, temos a internet.
Enfim os estudos realizados sobre a língua culta ou norma padrão demonstram que, existem inúmeras dificuldades do falante que tem pouca escolarização e uma prática de leitura menos efetiva. Enquanto, o falante que se sobrepõe numa leitura mais extensiva e numa prática de escrita mais permanente, utilizando os meios gramaticais para sua melhoria, não apresenta tantas dificuldades.
Quando falamos em norma padrão ideal, não podemos evidenciar e chamar de língua ou dialeto, nem variedades, mas sim de regra imposta por pessoas que tentam estipular lei para o uso definitivo da língua, sendo essa uma norma irreal com alicerces construídos para classe social em determinado período histórico e num determinado lugar. Já a norma culta, essa sim, refere-se a uma linguagem concreta, utilizada por pessoas que estão inseridas em classes sociais menos favorecidas da população.
REFERÊNCIAS;
Módulo da disciplina. Lingüística Sócio-histórica de Português
Internet: http://www.ava.ead.ftc.br/.Material da disciplina.Acesso em 10/05/2007.
Internet: http://www.vertentes.ufba.br/tema. A Sociolingüística Varacionista: Fundamentos Teóricos e Metodológicos. Acesso em 15/05/2007.
Internet: http://www.portaldasletras.com.br/ . Acesso em 17/05/2007
Outras fontes.
ANEXOS
Texto encaminhado para um jornalista transformar em texto jornalístico;
Cópia de entrevista do Lingüista Marcos Bagno a Revista Educação;
Cópia de entrevista do lingüista José Luiz Fiorin a Folha da Região;
Exibição de DVD.
Um comentário:
OI MENINAS.
GOSTEI DO TRABALHO DE VOCÊS. PARABÉNS.
UM ABRAÇO.
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