quarta-feira, 21 de outubro de 2009

MUSEU ITINERANTE DA ANATOMIA ANIMAL


A Escola Municipal Ludgero de Souza Costa recebeu nesta quarta feira, dia 21/10, a visita dos alunos do Curso de Medicina Veterinária da Universidade do Vale do São Francisco – CAMPUS DE PETROLINA-PE, apresentando para a comunidade da escola, o Museu Itinerante de Anatomia Animal, onde foram expostos esqueletos de animais, animais empalhados e embalsamamento de animais em solução química.
A exposição teve início com uma apresentação dos alunos da Universidade apresentando peças teatrais sobre sistema urinário e poluição do ar, ressaltando os problemsa causados pelo aquecimento e efeito estufa na atmosfera. Os alunos e professores participaram ativamente das atividades que foram consideradas com grande êxito.

Lucélia Ribeiro
Profa. Escola Ludgero

terça-feira, 13 de outubro de 2009

CONCEPÇOES E OLHARES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO

Lucélia Ribeiro[1]

Entendemos esse elemento como um norteador relevante na construção de aprendizagens significativas essencial, mas pouco privilegiado em sala de aula. Devemos, pois na condição de participantes ativos no processo de ensino e aprendizagem, formarem nosso próprio julgamento, elaborar e desenvolver metodologias e posicionamentos próprios para o uso e trato do livro didático.

Entendemos que o livro didático tem sido um principal recurso, mas não o único que os professores e alunos possam fazer uso em sala de aula para as atividades de ensino e da aprendizagem formal nas referidas disciplinas.
E verdade também que em muitos momentos reservados para a sua seleção e escolha para utilização desse elemento em salas de aula nos anos letivos constitui-se de um fator intrigante e preocupante, pois através dos bancos de dados fornecidos a nós enquanto docentes, percebemos que nem sempre o livro escolhido é o real, o que vai trazer consonância e o desenvolvimento em sala de aula. O Ministério da educação, através da PNLD oferece subsídios para escolha, porem nem sempre o escolhido é o que atende e/ou atenderá as expectativas da clientela naquele momento.

Na minha visão de docente, percebo que o livro didático muitas vezes se torna um pano de remendos, onde muitas vezes é utilizado para atender a propósitos planejados de ultima hora pelo professor, e por que não dizer também do aluno. É interessante seu uso com complementações de outros materiais elaborados pelo professor, pela equipe pedagógica da escola.

Afirmamos também que o livro didático não define currículo nem deve ser o único instrumento de trabalho em sala de aula, trazendo um entendimento primordial a escola que o que se encontra escrito no livro didático não é tudo o que o professor deve ensinar, mas sim utilizar como suporte para efetivação de melhorias de aprendizagem em sala de aula ou fora dela.
Esse material é sim um fator de diálogos e de interesse da docência aliando-se as discussões travadas sobre o seu uso e os múltiplos olhares que devemos ter com esse elemento que pode ser inovador e bastante explorado. Explorado, sim na sua real importância no ambiente de sala de aula por todos, garantindo sua objetividade e cabendo ao professores e alunos entenderem que o Livro didático será sempre um agente auxiliar no processo de ensino-aprendizagem, atendendo a real importância no ambiente escolar.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COSTA, Antonio Carlos Gomes da. O professor como educador: um resgate necessário e urgente. Salvador: Fundação Luís Eduardo Magalhães, 2001;
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 8ª ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1998.
MÓDULO IMPRESSO: Faculdade de Tecnologia e Ciências.

REVISTA APRENDIZAGEM. A Revista da Prática Pedagógica. Ed. Melo. Ano 02, nº 6 – maio/junho 2008.


[1] Lucélia Ribeiro – Graduada em Letras. Cursando Pós-graduação em Psicopedagogia Clinica Institucional e Clínica

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

A PSICOPEDAGOGIA E A ÉTICA PROFISSIONAL
Lucélia Ribeiro[1]

Falar de ética relacionada ao campo profissional é falar sobre a responsabilidade inserida na profissão, seja ela em qual esfera se apresente. É certo afirmar que as profissões vão aparecendo diante do surgimento dos problemas na sociedade, visto que os fatores sociais é que forçam a família e a escola à desagradação, ao confinamento e a falta de preparo dos educadores que demonstram sempre aspectos de imaturidade, desconhecimento, falta de motivação e preparo para o trato desses problemas lagarmente debatidos.
Segundo BARONE (1987), com relação à Psicopedagogia, ele esclarece e afirma que o que caracteriza o aparecimento de qualquer profissão é a existência de pessoas exercendo essa função antes de sua formalização. Ressalta ainda alguns motivos para o aparecimento de toda profissão, sendo eles a demanda social, os recursos para atender à demanda e as pessoas que organizam e recriam estes recursos.

E não é diferente com a psicopedagogia que surgiu para consolidar problemas que se sobressaem, como os sociais, que definirei como problema; e a não existência de recursos que passam atender a demanda dos problemas que vão surgindo.
Entendo que a psicopedagogia nasceu, especialmente, da necessidade de compreensão e atendimento às pessoas com dificuldades e distúrbios de aprendizagem e ao longo de sua estruturação, veio e vem adquirindo novas perspectivas, mostrando que a psicopedagogia, traz uma demanda da sociedade e com isso a importância do surgimento dessa área enquanto profissão que envolve a existência de crianças normalmente desenvolvidas, mas que não conseguem sucesso na escola, fato que justifica a prática da psicopedagogia aliada a outras ciências a que vêem completar esse contexto, ou seja, pessoas que atuam para sanar os problemas, por isso a profissão de psicopedagogo não nasceram do nada, mas através das atitudes das pessoas e dos problemas que vão surgindo na sociedade e que sucintamente esperam desse profissional, soluções imediatas aos seus problemas.

É sabido que a evolução e o progresso da humanidade focalizam alterações à sociedade, e algumas profissões e o surgimento de outras demonstram essa evolução crescente e que nesse contexto devemos sim analisar e focalizar a atenção na ética profissional, em especifico aqui falando do que atende pessoas, cada um com suas histórias e problemas de vida que ali estão buscando soluções para seus medos e angustias.
Entendo que a ética neste final de século perpassa por uma vivência de valores que aliados a uma explosão de idéias, crenças, mitos e soluções muitas vezes imediatistas interferem nos processos educativos, colocando o ser humano em crises existenciais, e em sua busca da identidade perpassando pela sua ética pessoal e a profissional.
Dentre as várias dimensões que formam o caráter do ser humano, a ética faz parte da sua constituição, devendo, pois permear toda a vida humana, enfatizando seu processo de consolidação de uma aprendizagem significativa marcado por novos modelos do ensinar e aprender.

As questões éticas que envolvem o psicopedagogo constituem-se num fator preponderante para uma atuação eficaz desse profissional perante a sociedade, já que o mesmo tem que posicionar-se eticamente e alheio as emoções que norteiam suas atividades de trabalhos, digo isso por visualizar um profissional que é aliado a outras vidas através de seus estudos, análises e pesquisas, portanto, devendo este, ser uma pessoa que tenha segurança e confiança naquilo em que está trabalhando.

Sabendo, pois que a psicopedagogia é considerada uma atividade nova no campo profissional e que dela dependem desenvolvimento e atuação em campo da educação e da saúde e que esta vai lidar com processos de aprendizagem humana em seus padrões normais e patológicos, considerando nesse ínterim a família, a escola e a sociedade para seu desenvolvimento e utilizando os procedimentos próprios da área psicopedagógica, é sempre bom entender que essas intervenções feitas são sempre aliadas aos conhecimentos e que por isso atrela-se ao processo de aprendizagem de outras vidas é que se torna importante que esse profissional tenha sua ética pautada no respeito e zelo pelo bom relacionamento com pessoas de sua área de estudo e trabalho e outras áreas, mantendo se critico e com aberturas, mas com respeito às divergentes visões de mundo encontradas no seu dia a dia.

Entendo que o profissional psicopedagogo tem uma função primordial na formação do sujeito que ultrapassa a realidade, visto que esta ciência percebe e vê o sujeito como um ser que aprende em suas diferenciadas dimensões e interação existencial.
Além dessas atribuições que tende a aperfeiçoar esse profissional eticamente ele vem colaborar com a psicopedagogia expandindo seus conhecimentos, mantendo-se solidário sem prevalecer às inconveniências e acima de tudo sua ética profissional devendo oferecer respeito, dignidade na relação profissional assim como a pessoal, sendo fundamentos essenciais para o desenvolvimento de uma profissão de grande importância para o desenvolvimento harmônico dela com a sociedade na consolidação de seus conceitos inseridos dentro desta sociedade, já que deste profissional depende uma prestação de serviços e zelo por uma relação harmônica entre as pessoas dentro dos limites da profissão de psicopedagogia, aliados a uma ética profissional que depende de uma formação consolidada para uma evolução eficaz no tratamento do cliente e da sua própria caminhada na sua construção profissional dentro da sua profissão.

REFERÊNCIAS

DELDIME, Roger. Introdução a Psicopedagogia: guia metodológico. São Paulo, EPU, Ed da Universidade de São Paulo, 1977.

SCOZ, Beatriz Judith Lima. Psicopedagogia – O caráter interdisciplinar na formação e atuação profissional. Porto alegre: Artes Médicas, 1987.

Acesso em site na internet em 15/06/2009. Psicopegagogia on line: Portal da Educação e Saúde Mental www.psicopedagogia.com.br/entrevistas

Código de Ética da A. Brasileira de Psicopedagogia.
www.psicopedagogiabrasil.com.br/codigo



Psicopedagogia e a Ética. Lucélia Ribeiro¹ – Graduada em Letras – Faculdade de Tecnologia e Ciências-Ead. Cursando Pós-Graduação em Psicopedagogia Clínica e Institucional – Faculdade Montenegro/UNIESB. Atividade apresentada na disciplina Fundamentos da Psicopedagogia.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

GESTÃO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Lucélia Ribeiro
Graduada em Letras/FTC - Ead
Um tema bastante propício que discorreu através de leituras sobre a importância da formação do leitor atentando para uma leitura crítica, investigativa e reflexiva sobre a importância da Gestão Escolar e a construção do Projeto Político Pedagógico da Escola. No entendimento de Lúcia Klein (2008), a gestão democrática na escola pública é aquela que concilia a dimensão ética, política e técnica no fazer pedagógico, que é a essência do seu trabalho.

Nesse entendimento, a gestão se processa como articuladora para a formação profissional do educador e do educando, oferecendo conceitos ligados à pedagogia de projetos e sua contribuição para a construção da cidadania.


A formação do professor investigativo e reflexivo alerta-nos para a importância da incorporação à ação pedagógica aos aspectos sociais, políticos e educacionais que virão contribuir para a ampliação de visão da escola, do homem e do mundo.
Desse ponto adentrando no cotidiano da sala de aula esse tema nos coloca a frente da compreensão em conhecer os princípios e os aspetos legais da gestão escolar, trazendo reflexões sobre a grande complexidade do ambiente escolar, assim como reconhecermos a importância da construção e execução do Projeto Político Pedagógico, como suporte essencial para nortear as ações do trabalho educacional.
No percurso dos estudos teóricos enfocamos o planejamento e a construção do Projeto Político Pedagógico, como uma interação singular na comunidade escolar, já que sabemos que a função da Escola é ensinar.

Uma grande tarefa da escola é a formação de um aluno que seja sujeito de seu processo de aprendizagem e, posteriormente, da sociedade; partindo do pressuposto, porém, que a grande força do neoliberalismo provém de sua grande capacidade de romper com o coletivo e reforçar a busca individual da excelência, uma das principais reações da escola tem que ser trabalhar com a noção de solidariedade (GANDIM, 1999, p.66).

Nesse sentido existem necessidades de interação entre o processo pedagógico e o administrativo, evidenciando que cada um fique com seus significados, já que a democracia para ser exercida é árdua diante do sistema político instalado.
As efetivas mudanças no processo de gestão escolar dependem de conhecimentos que incorporados, nas ações coletivas e na co-participação de uma equipe, requer segundo Vasconcelos (2008), articular o projeto político pedagógico como um desafio constante a ser enfrentado pelos educadores e o resultado do sucesso dessa inter-relação é uma escola pública de qualidade democrática.
A partir desse entendimento, o Projeto Político Pedagógico é um elemento que se constitui na coletividade e participação no ambiente escolar, resgatando o sentido humano, cientifico e libertador do planejamento, pois numa concepção organizacional, já não se pode mais centralizar o poder nas mãos do gestor e sim envolver outros autores que estão inseridos na comunidade escolar.
Fragmento retirado do Trabalho de Conclusão de Curso em Letras: Português/Inglês - apresentado em 09/05/2009

terça-feira, 22 de setembro de 2009

ESCOLA MUNICIPAL LUDGERO DE SOUZA COSTA - EM FESTA: 31 ANOS A SERVIÇO DA EDUCAÇÃO DE JUAZEIRO-BA


A Escola Municipal Ludgero de Souza Costa no dia 19/09/09 em conjunto com a Associação de moradores do Bairro Lomanto Junior estiveram em grande festa, comemorando os 31 anos da Escola através de serviços prestados a comunidade do bairro Lomanto Junior e bairros circurvizinhos, pois atende a clientela dos bairros Novo Encontro, Alto do Cruzeiro, entre outros e a Asscociação de moradores do bairro que comemorava seus 29 anos.

Na oportunidade as duas entidades organizaram atividades para abrilhantar esse dia de comemoraçoes. Umas das atividades foi organizado pelos professores, coordenadora pedagógica,Gilneide Clementino e Direção da Escola,Sra. Iraneide Lopes um grande desfile pelas ruas do bairro com a temática " Escola Ludgero: Rumo a Diversidade". A comunidade do bairro esteve presente as atividades e foi recebido pelas ruas com grande brilhantismo.

A Associação de Moradores do bairro realizou atividades de lazer com os alunos da escola e tambem crianças moradoras do bairro, e tambem grande desfile no sabado, dia 19/09 a noite para a escolha da Miss Princezinha" e Miss Infanto Juvenil", onde alunos da Escola Ludgero e de outras escolas municipais e particulares estiveram participando do evento, onde foi descoberto grandes talentos mirins.
Foi um dia bastante festivo para todos que estiveram presente nesse dia de grandes emoçoes. A SEDUC também esteve presente através da Sra.Luzilena Pires de Jesus e Iranilde Lopes Santos, representando o Sr. Plínio Amorim, Secretário de Educação.

Lucélia Ribeiro - Profa.Educação Fundamental I
















































































segunda-feira, 15 de junho de 2009

MEMORIAL DE FORMAÇÃO ACADÊMICA




Em busca do tesouro: A educação que transforma pessoas
Lucélia Ribeiro

Memorial Descritivo das Atividades Realizadas durante o Curso de Letras: Habilitação: Inglês /Português apresentado como requisito para aprovação e Conclusão do Curso de Graduação na Faculdade de Tecnologia e Ciências – EAD.


AGRADECIMENTOS

A todos que cooperaram, direta ou indiretamente para este feito. Sobretudo venho agradecer a Deus, pois Ele constitui tudo de bom e maravilhoso que possuímos. Ao meu esposo e filhos pelo apoio incondicional, carinho e compreensão tantos nos bons quantos nos maus momentos, suportando as minhas constantes ausências. As pessoas amigas: Andréa, Carla, Francineide, Verbena e Roberto, as quais me apoiaram e auxiliaram em minhas atividades. A minha Mãe pelo empenho e sacrifício que realizou em sua vida, para que eu pudesse VENCER esta etapa.



The letters and science only take its rightful place in the work of human development in the day when, free of all the mercenary servitude, are exclusively cultivated by the love and for those who love




As letras e a ciência só tomarão o seu verdadeiro lugar na obra do desenvolvimento humano no dia em que, livres de toda a servidão mercenária, forem exclusivamente cultivadas pelos que as amam e para os que as amam.
Piotr Kropotkine


Eu Apenas Queria Que Você Soubesse


Eu apenas queria que você soubesse



Que aquela alegria ainda está comigo



E que a minha ternura não ficou na estrada



Não ficou no tempo presa na poeira



Eu apenas queria que você soubesse



Que esta menina hoje é uma mulher



E que esta mulher é uma menina



Que colheu seu fruto flor do seu carinho



Eu apenas queria dizer a todo mundo que me gosta



Que hoje eu me gosto muito mais



Porque me entendo muito mais também



E que a atitude de recomeçar é todo dia toda hora



É se respeitar na sua força e fé

E se olhar bem fundo até o dedão do pé

Eu apenas queira que você soubesse

Que essa criança brinca nesta roda

E não teme o corte de novas feridas

Pois tem a saúde que aprendeu com a vida

Eu apenas queria que você soubesse

Que aquela alegria ainda está comigo

E que a minha ternura não ficou na estrada

Não ficou no tempo presa na poeira

Eu apenas queria que você soubesse

Que esta menina hoje é uma mulher

E que esta mulher é uma menina

Que colheu seu fruto flor do seu carinho

Eu apenas queria dizer a todo mundo que me gosta

Que hoje eu me gosto muito mais

Porque me entendo muito mais também

Composição: Gonzaguinha


APRESENTAÇÃO

O memorial (do latim memoriale) é a escrita de memórias e significa momento ou escrito que relata acontecimentos memoráveis. O momento – que quer dizer ‘lembra-te’ – de modo geral pode ser compreendido como uma marca que serve para lembrar qualquer coisa.

O memorial se caracteriza como uma auto-avaliação, instrumento das coerências, incoerências e das relações estabelecidas durante o período de realização do curso de graduação, levando em conta o desenvolvimento dos trabalhos executados, apresentados e expostos que possibilitará a renovação da minha caminhada profissional, a qual apresenta uma formação profissional construída ao longo de minha vivência na área da educação, desde a sala de aula com ensino fundamental, a programas de formações continuadas com educação de jovens e adultos.




CAPÍTULO I




LEMBRANÇAS: Pensamentos enraizados na memória




Primeira filha do casal Lucilio Pereira Britto e Maria Julia Vieira de Britto, família humilde e muitas dificuldades, inclusive as de aspectos sociais. A bebida era uma constante na minha infância e adolescência por conta do vício de meu pai. Minha mãe sempre guerreira, batalhando a cada dia por melhorias de vida para seus onze filhos.




Sempre falo que as dificuldades pelas quais passei na minha infância me fizeram perceber que a vida deve ser exercitada a cada momento e que de certa forma, desde a minha formação de criança a idade adulta, essas dificuldades me fizeram crescer enquanto pessoa e chegar até aqui nessa etapa tão importante da minha vida, a conclusão do meu curso de graduação.

Eu, Lucélia Ribeiro, apesar de todos os momentos difíceis vividos e sua grande maioria trazida pelo vicio de meu pai, não tenho vergonha de falar a qualquer pessoa que seja que sou filha deles. Minha mãe é um referencial de mulher batalhadora e guerreira. Se hoje cheguei ate aqui, é porque ela subiu muitas escadas e derramou suor para que eu obtivesse meu crescimento pessoal e profissional.

Eu sempre fui sapeca e cheia de vida, apesar das dificuldades encontradas no decorrer de meus anos de escola. Lembro como hoje uma calça, tecido de tergal azul cingida pela minha mãe que é costureira, uma blusa branca e uma folha de papel na mão e lá ia eu para o Colégio, cheia de vontade de crescer e poder ser alguém na vida.

São muitas lembranças que tenho, pois mesmo com as dificuldades, conseguir superar e ser uma adolescente saudável e de boa cabeça para entender e resolver seus problemas. Como diz Thiago de Mello (2005, p.2)

Por isso é que agora vou assim ao meu caminho. Publicamente andando. Não, não tenho caminho novo. O que tenho de novo é o jeito de caminhar. Aprendi (o caminho me ensinou) a caminhar cantando como convém a mim e aos que vão comigo. Pois já não vou mais sozinho.

Hoje, 44 anos, casada, três filhos... Amada. Minha historia de vida se mistura a de muitas outras Lucélias por ai, mas compor essas histórias é retratar uma sociedade de injustiças sociais. Não culpo a sociedade pelo que fui ou vivi em tempos atrás, agradeço-a por eu ser a pessoa que sou hoje, a mesma menina sapeca. Agora, determinada e feliz por tudo que consegui alcançar até aqui. As lembranças... Essas me fazem ver que não posso jamais ser o que fui e nem focalizá-las em tristezas, mas em histórias que me permitam pensar e tecer reflexões pelo que fui enquanto aluna e o que serei no amanhã como educador.

CAPÍTULO II

DE UM CONSELHO SENSATO A PROFISSÃO DOCENTE

É verdade que a profissão de professor vem sendo muito desvalorizada tanto social quanto economicamente, interferindo na imagem da profissão. Em boa parte isso se deve as condições precárias de profissionalização-salários, recursos materiais e didáticos, formação profissional, carreira – cujo provimento é, em boa parte, responsabilidade dos governos.
(Libâneo, 2004, p. 76).

Falar do professor é se reportar a José Carlos Libâneo, Selma Garrido Pimenta, Antônio Nóvoa, Isabel Alarcão e tantos outros pesquisadores na área de educação, que em seus textos retrata a importância dada a este profissional ao tempo que invocam sérias críticas à forma como vêem sendo conduzida às políticas educacionais para sua formação nos cursos superiores de educação e a própria democratização da educação no ensino superior.

"As mães sempre sabem o melhor para os filhos”. É a mais pura verdade. Conclui o curso de magistério no Colégio Dr. Edson Ribeiro em 1983 e aos poucos fui ingressando na carreira de professora, trabalhando como professora substituta de outros professores, ministrando aulas de reforço, até realizar um concurso público na UNEB em 1990 para o cargo de Assistente Administrativa. Em 1998, oito anos depois realizei concurso para professora no município da cidade de Juazeiro.

Ingressei como professora na rede municipal de Juazeiro-BA, em 18 de maio, já estava atuando como professora titular numa escola em bairro periférico da referida cidade, no ensino fundamental, mas especificamente numa turma de 35 alunos com idade/série em defasagem, que podemos denominar de classe multisseriada. Desafio grande, porém de grande valia. Venci!

Outras turmas foram se apresentando, quando resolvi passar para trabalhar com alunos adultos, nas salas de EJA, outro desafio que trouxe realmente a minha identidade como professora: trabalhar com adultos estava feliz e realizada. Ao mesmo tempo em que assumia ser professora em séries iniciais do ensino fundamental, participei de Programas de Alfabetização de Adultos, primeiro realizando visitas, em estados do Brasil, a exemplo de Maranhão, Paraíba, Bahia, depois na condição de professora formadora. Experiência impar que me deixava sempre realizada por estar atuando junto a pessoas que iriam alfabetizar outras pessoas.

Tive participação no programa para profissionais da área de saúde – PROFAE- Programa de Formação de Agentes de Enfermagem em convênio com o governo federal e UNEB - Universidade do Estado da Bahia no município de Campo Alegre de Lourdes, onde ministrava aulas de Língua Portuguesa e Ciências a cada final de mês.

As dificuldades, desafios e a sala de aula, me renderam experiência e a amadurecimento para ser o que sou hoje. E assim fui fazendo meu caminho de construções, de realizações e formando em minha vida, minha responsabilidade profissional e acima de tudo assumindo o papel de zelar por a educação que a mim só rendia bons frutos.

Capitulo III

FACULDADE: Expectativas e desafios constantes

Quem lida com a ciência sabe, pela própria história da filosofia da ciência, que este não é um conhecimento que se gera espontaneamente, nem se dá a produzir sem determinadas condições objetivas infra-estruturais de formação humana e de pessoal tecnologicamente preparado e, muito menos, é disseminado fora de interesses econômicos, políticos e ideológicos, apesar de ser uma necessidade vital de segunda ordem para toda a humanidade. É um conhecimento especial, exige longa formação, método, rigor e, fundamentalmente, condições objetivas, infra-estruturais tecnológicas e de financiamento para ser elaborado, produzido, socializado e realmente ser útil e necessário à classe trabalhador

O caráter estável da Língua Portuguesa nos currículos das escolas de 1º e 2º graus, bem como a necessidade de aprofundamento no conhecimento da língua materna, por qualquer profissional de Letras são fatores que configuram a licenciatura dupla como opção desejável e necessária, que pode contemplar de forma mais eficiente e dinâmica as demandas e oscilações do atual mercado de trabalho do profissional de Letras.

O campo de línguas estrangeiras sugere também a necessidade da oferta de habilitações opcionais à licenciatura, atendendo às demandas crescentes pela aquisição de línguas estrangeiras modernas por diferentes profissionais do mercado como formação complementar ou integral, acompanhada de uma formação humanística e cultural e, também, por interesses relacionados a pesquisas diversas na área de Letras e Artes, o que justifica a oferta de habilitações na modalidade Bacharelado em Letras; - a inclusão do ensino específico de Lingüística que forma profissionais.

Nessa perspectiva o professor é um ser de atividades múltiplas, caracterizadas pela sua força de vontade e persistência, visto que a educação sempre está em momentos de crise absoluta, de um lado o aluno que pouco se esforça, do outro um professor desanimado por vários fatores e no meio deles um sistema educacional que em sua maioria visa números e não qualidade de ensino.
Em 2006, prestei vestibular na Faculdade de Tecnologia e Ciências – Ead, selecionada para o curso de Pedagogia, sendo remanejada para o Curso de Letras, sem entender por que, efetivei a matricula, mas ainda descrente de cursos a distância iniciei as aulas.

No inicio tudo é novidade aquele telão transmitindo teorias, mas tinha horas que cansava em não ver um professor em pessoa física ministrando e tirando as dúvidas em aula, você ter que postar tudo eletronicamente. Muito intrigante. Aprendi aos poucos que os cursos a distância são necessários atualmente por determinar tempo e espaço para os alunos, e no meu caso então estava sendo mais que essencial, providencial, pois infelizmente a sociedade nos cobra um diploma e também para aproveitar outras oportunidades que vão surgindo no dia a dia e eu já havia perdido algumas por conta disso.

O curso de Letras veio me mostrar que a professora que eu estava sendo devia se aprimorar e melhorar em muito suas didáticas e metodologias em sala de aula, ampliou meus conceitos através das diversas leituras dos teóricos e com ensinamentos através dos professores em aulas de vídeo streaming. E afirmo, não passei os anos esquentando cadeira numa faculdade, mas sim aproveitei. Aprimorei o que já gostava, que era a leitura, pois uma das didáticas e metodologias aplicadas na FTC/Ead foi o incentivo total a leitura e desenvolver no aluno a capacidade de produzir seus textos, enfatizado isso através das atividades apresentadas a cada disciplina cursada.

Falar que algumas expectativas negaram algumas verdades é afirmar que os cursos à distância na atualidade são essenciais, porém trazem monotonia, a exemplo, sempre senti muita falta da presença de um professor mesmo em sala, quando estava ali um tutor que atendia apenas a instruções já pré-estabelecidas e muitas vezes secamente sem buscar inovações que entrassem em conformidade com o que estava estabelecido pela coordenação geral do curso.

As práticas que já tinha em minha vivência de professora atuante, tenderam a melhoria após as muitas leituras, pesquisas e trabalhos realizados no decorrer do curso e que só aumentaram minhas expectativas saudáveis e a reafirmar que ser professora tem que ser por sentir prazer naquilo que fazemos e não fazer por querer um salário e emprego fixo, assim como acredito que deve ser em qualquer profissão que se busque compromisso e ampliação à carreira.

CONSIDERAÇOES FINAIS

Relembrar a trajetória de formações que tive e que me fizeram chegar neste ponto é poder apresentar e mostrar as minhas experiências na área da docência e afirmar que a formação de um profissional para atuação em classes de magistério ou numa licenciatura obtida através de curso de graduação, deixa claro que não são os processos formativos que nos colocam a frente das inovações, mas o nosso desempenho enquanto profissional em assumir aquilo que desejamos alcançar profissionalmente.

De fato não podemos negar que esses fatores nos elevam a um patamar de descobertas e inovações. É essencial lembrar um dos paradigmas do desenvolvimento humano, resume-se em ”Aquilo que uma pessoa se torna ao longo da vida depende fundamentalmente de duas coisas: das oportunidades que teve e das escolhas que fez”. É fato, se colocarmos nosso pensamento, veremos que somos frutos das oportunidades que tivemos ao longo da vida e das escolhas que estamos fazendo no decorrer dela. E essas escolhas são fatores determinantes em nossa trajetória pessoal.
Fazer escolhas, tomar decisões, optar por definições no rumo de nossa existência é o que faz nos dizer que as nossas decisões na vida são ações delas decorrentes e que nos fazem ser o que somos. Em muitos momentos fazemos indagações ou buscamos responsáveis por aquilo que não deu certo, ou que não veio a acontecer, ou que tenha acontecido em nossa vida tanto pessoal como na profissional.

REFERÊNCIAS

1. ALARCÃO, Isabel. Professores Reflexivos em uma Escola Reflexiva. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2003 (Coleção questões da Nossa Época: 103). 102p.
2. BOAVENTURA, E. M. Memorial. 1995. Disponível em: . Acesso em: 12 março.,2009.
CURRY, Augusto Jorge. Pais Brilhantes, professores fascinantes. Rio de Janeiro. Ed. Sextante, 2003;
3. LIBÂNEO, José C. Formação de Professores e Nova Qualidade Educacional - Apontamentos Para Um Balanço Crítico. Educativa - Rev. Dep.Educação UCG, Goiânia - GO, v. 3, p. 43-70, 2000
4. MORAES, I. N. Memorial: síntese. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1992. Documento apresentado à Faculdade de Medicina para o Concurso de Professor Titular do Departamento de Cirurgia – Disciplina de Cirurgia Vascular Periférica

5. NÓVOA, António. Relação escola-sociedade: “novas respostas para um velho problema”. In: SERBINO, Raquel V. (org.) Formação de Professores. São Paulo: Ed. da UNESP, 1998.

6. NÓVOA, Antonio. (coord). Os professores e sua formação. Lisboa-Portugal, Dom Quixote, 1997.

7. PIMENTA, Selma Garrido e GHEDIN, Evandro (Orgs.).Professor Reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito. São Paulo: Cortez, 2002.

8. PRESTES, Maria Luci de Mesquita. A Pesquisa e a Construção do Conhecimento Cientifico: do planejamento aos textos, da escola à academia. 3ª ed., São Paulo: Rêspel, 2005.

9. RIBEIRO, Lucélia. Minhas Memórias: aluna de graduação e professora com muito orgulho. 2008. Disponível em:
http://www.revistanovaeraletras.blogspot.com/ Acesso em abril, 2009.

10. SANTOS, Carolino Gildenir. Roteiro para elaboração de Memorial. Disponível em:
www.ufrr.br/component/option.com - Campinas, São Paulo, 2005. Acesso em abril, 2009.


quinta-feira, 11 de junho de 2009

PAULO FREIRE: "ETERNO EDUCADOR"


“Sou professor (a) a favor da descendência contra o despudor, a favor da liberdade contra o autoritarismo, da autoridade contra a licenciosidade, da democracia contra a ditadura de direita ou de esquerda.
Sou Professor (a) a favor da luta constante contra qualquer forma de discriminação, contra a dominação econômica dos indivíduos ou das classes sociais.
Sou Professor (a) contra a ordem capitalista vigente que inventou esta aberração: A miséria na fartura.
Sou Professor (a) a favor da esperança que me anima apesar de tudo.
Sou Professora (a) a favor contra o desengano que me consome e imobiliza.
Sou Professor (a) a favor da boniteza de minha própria prática, boniteza que dela some se não cuido do saber que devo ensinar, se não brigo por este saber, se não luto pelas condições matérias necessárias sem as quais meu corpo, descuidado, corre o risco de se amofinar e de já não ser o testemunho que deve ser de lutador pertinaz que cansa, mas não desiste”.

PAULO Freire, Pedagogia da Autonomia, 1996

domingo, 19 de abril de 2009

INCLUSÃO SOCIAL



Alunos da Escola Municipal Ludgero de Souza Costa
REFLETINDO SOBRE A INCLUSÃO SOCIAL

No contexto educacional atual, os problemas da inclusão social estao visivéis em nossas sala de aula. Não podemos mais crer que o aluno com deficencia seja daquele professor ou daquela professora. Isso não existe dentro da Escola. Não só com os alunos com deficiências, mas com todos aqueles que estão apresentando porblemas de aprendizagem na sala de aula.
Devemos sim conjuntamente realizar um trabalho de conscientização para que nossa Escola seja adaptada dentro das suas possibilidades de recuros para atendimentos a essas crianças. É dificil é, mas alguém tem que começar a batalha contra a exclusão social.
Outro fato preponderante é deixarmos de ver os alunos com deficiencia como 'coitadinhos" que naõ tem condiçõess de viver plenamente dentro de suas possibilidades num sala de aula normal, desenvolver suas habilidades e competencias na sala, atendendo assim a seus avanços.


A atividade abaixo foi realizada na disciplina Libras no Curso de Graduação em Letras. Essa pode ser uma sugestão para professores hoje, que estão com alunos que deficientes auditivos em sala de aula. A atividade foi realizada com leituras do livro que encontra a referencia abaixo da atividade, assim como material utilizados nas formaçoes continuadas em deficiencia pela Secretaria de Educação no ano de 2007/2008.

Análise do Estudo de Caso - Problematização

Em uma sala de aula do 2º ano do Ensino Fundamental de uma escola inclusiva, composta por 25 alunos, Gabriel fala pouco, mas se destaca por ser muito alegre e bastante risonho. Sua professora percebe que, apesar dessa alegria, durante as explicações e outras atividades na sala ele não consegue interagir com seu grupo estando sempre alheio as explicações. Observa também que Gabriel apresenta um raciocínio lógico matemático muito bom, porém com grande dificuldade para interpretar as situações problema. Em sua escrita, percebe a ausência de elementos de coesão e preposições, além de dificuldades na escrita ortográfica.
A professora avalia que a socialização de Gabriel não é a sua maior dificuldade, porém no que diz respeito aos aspectos pedagógicos, o aluno não consegue avançar, demonstrando insegurança diante dos conteúdos trabalhados nas diversas disciplinas. Ela comenta: “Ele não pergunta nada depois das explicações e está sempre olhando para outro lugar, preciso chamar sua atenção batendo palmas”.

Registro das Observações do Estudo de Caso - Problematização
Dificuldades apresentadas pelo aluno:
O aluno não consegue interagir com seu grupo estando sempre alheio às explicações e perante esse fato não consegue interpretar as situações problemas que se apresentam em sala de aula, assim como na escrita apresenta a ausência de elementos de coesão e preposições, e dificuldades ortográficas.

A partir desse fato, o professor devera buscar meios que os possibilitem realizar atividades que desenvolvam nesse aluno o desenvolvimento dessas capacidades, buscando atividades diferenciadas que estabeleçam o uso da língua portuguesa sem traumas para ambos, já que é difícil ao professor conseguir eficácia sem ter ajuda de outros que estão inseridos na escola.
Consciente do problema, o professor deverá iniciar atividades de conscientização da comunidade escolar, alunos, professores, pais sobre o fato que aquele aluno não vai atrapalhar a aprendizagem de outros alunos, e sim, ajudá-los a vivenciar uma nova experiência prática como ser humano solidário e respeitador das diferenças.




Avanços do aluno
O aluno apresenta um raciocínio lógico matemático muito bom, porém não consegue avançar no que diz respeito aos aspectos pedagógicos, demonstrando insegurança dos conteúdos trabalhados nas diversas disciplinas.
Possíveis intervenções
1. A professora não sabendo o que fazer para chamar a atenção de Gabriel, batia palma, nesse momento como uma forma de ajudá-lo em suas atividades. Observaram-se nesse ponto que a professora desconhece maneiras de aplicar suas praticas num aluno deficiente;
2. O professor poderá intervir, estabelecendo com o aluno a comparação entre a sintaxe das libras e da língua portuguesa, a partir do momento que ela conseguir efetivar sua interação total com o aluno, podendo também ampliar essa interação para os colegas de sala de aula, que sabendo das dificuldades de Gabriel também aprenderão a interagir como ele. E em muitas vezes os colegas de classe são importantes para uma construção efetiva na construção do conhecimento de Gabriel.
3. Outras atividades poderão ser interventivas como a aplicação de atividades que tenham mais recursos visuais, narrando histórias e ao mesmo tempo perceber as expressões apresentadas pelo aluno, tais como medo, admiração, riso, etc;
4. Utilizar nas aulas bonecos, bichos, carrinhos, casinhas, colocando o aluno para desenhar uma historia, percebendo no desenho da criança surda, detalhes das cores, dos tamanhos, sobretudo dos sentimentos que se evidenciam no texto, como medo, maldade, alívio.
5. Recorte figuras revistas e cole em cartolinas, faça legendas que as descrevam e pendure-as nas paredes da sala. Após alguns dias retire as legendas e peça ao aluno que, com base nas figuras, descreva as legendas.
Instrumento de avaliação utilizado para diagnóstico
Esclarecendo que a avaliação diagnóstica é detectar diariamente os pontos de conflito geradores do fracasso escolar, sendo esses pontos detectados devem ser utilizados pelo professor com referenciais para as mudanças nas ações pedagógicas, objetivando um melhor desempenho do aluno.
Necessariamente não e preciso se preocupar com o desempenho individual do aluno, mas realizar uma avaliação sobre o conjunto de conhecimentos construídos pelo grupo, verificando o respeito, solidariedade e afeto entre eles. No entanto se não houver essa interação o professor deverá promover dinâmicas para essa interação, propicionando ao próprio professor elementos para uma melhor avaliação do trabalho com alunos surdos.
Outro fator preponderante é interagir com a família para enfatizar melhor sua avaliação, conhecendo através delas se foram usados os meios de caráter específico ou multidisciplinar como testes, provas (pedagógico, medico, fonoaudiológico, psicossocial), estes se tornam necessários para que o professor avalie o aluno e conseqüentemente seu trabalho também;

REFERÊNCIAS

RAMOS, Rosana. Passos para a inclusão. 4ª edição. São Paulo: Cortez, 2008.

sábado, 11 de abril de 2009

APRESENTAÇAO DE PROPOSTA METODOLÓGICA DE COMPLEMENTAÇÃO DO LIVRO DIDÁTICO COM PLANO DE APLICAÇÃO PARA AS LÍNGUAS PORTUGUESA E INGLESA - ENSINO MÉDIO

FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS
UNIDADE PEDAGÓGICA – JUAZEIRO-BA
DISCIPLINA: PESQUISA E PRÁTICA PEDAGÓGICA V
CURSO: LETRAS:PORTUGUÊS E INGLÊS
ORGANIZAÇÃO E ELABORAÇÃO: Adriana, Valdelice e Lucélia Ribeiro

Foto: Lucélia e Adriana

Temática: O desprazer pela leitura



Formar leitores não é uma tarefa fácil, nem se faz da noite para o dia, portanto toda a atenção dispensada à leitura e da maior importância. Com base na análise do livro didático e nas observações da pratica pedagógica do ensino médio, observamos que a principal temática foi à falta de prazer pela leitura e do gosto de ler para entender e pesquisar. A verdade é que ler por imposição resulta muitas vezes em parar para ver o que está passando na TV, retorna-se aos livros, larga-os entra na internet e com isso cria-se um círculo vicioso, e isso acontece por que: Os alunos consideram chato ler; Não percebem sentidos nos conteúdos apresentados; Os alunos só lêem por imposição, ou seja, não parte da vontade própria e sim por alguma imposição do professor.
Assim a leitura acaba não sendo eficiente e, além disso, “rouba tempo de descanso e lazer”. Paulo Freire entendia a leitura de maneira diferenciada, para ele o povo deveria aprender a ler e depois pensar no que leu. Uma educação que não é sinônimo de domesticação, mas de pratica diária de liberdade.
A leitura muitas vezes é condenada pelos alunos e identificamos a falta da mesma, pela carência no vocabulário dos alunos e pela falta de coerência nas produções textuais, o que significa dizer que o ato de ler não se resume em simplesmente ler, mas entender e refletir para que seja significativa.
Mediante a realidade observada e analisada no ensino médio, vimos que o livro didático adotado para Língua Portuguesa é possuidor de leituras situadas em seu contexto social e de propostas que levam em conta o processo e as condições de produções de texto numa diversidade de gêneros textuais, mas ainda assim existia entre os alunos uma necessidade, que seria ler pelo prazer, pois de nada adiantaria obter o recurso adequado e não fazer uso dele de forma expressiva e relevante.
Entendemos que a leitura é o processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de compreensão e interpretação do texto, a partir de seus objetivos, de seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor e de tudo o que se refere à linguagem apresentada naquele recurso didático. Isso quer dizer que não se trata de extrair informações, decodificando letras e palavras, trata-se de uma atividade que implica estratégias de seleção, antecipação, inferência e verificação, sem as quais não é possível proficiência.
Entendemos que o uso desses procedimentos é que possibilitam controlar o que vai sendo lido, permitindo assim a tomada de decisões diante das dificuldades de compreensão e avançar na busca de esclarecimentos e validar no texto suposições feitas.
Esse entendimento do que seja a leitura, visando à necessidade dos alunos e a superação das mesmas, evidencia a precisão de trabalhar em sala de aula, a importância da leitura, despertando o prazer e a consciência do que é ser um leitor. E nesse entendimento é que estamos propondo o seguinte:



“A Leitura no banco dos réus”



O que vem a ser essa proposta, senão levar a leitura a julgamento com o objetivo de despertar o interesse pela mesma, onde será necessário montar o julgamento da própria leitura e os alunos terão justamente de ler bastante, pesquisarem livros, assistir a filmes que retratem julgamentos para a devida compreensão leitora de como funciona esse processo. Esse será um desafio que os estudantes irão participar de atividades em que necessariamente terão de proceder à leitura, mas sem aquela carga de obrigatoriedade e de valer uma nota.
A referida proposta será realizada com os alunos divididos em grupos de defesa e acusação, onde ambos os lados deverão defender e/ ou acusar a leitura em suas vantagens e acusações. O grupo que estará à frente da defesa terá que realizar e apresentar argumentações a respeito dos conceitos, importância, referenciais teóricos, e as vantagens da leitura. Já a acusação irá mostrar a realidade apresentando e defendendo fatos e motivos que tem ocupado o lugar da leitura, o que certamente não irá convencer. Além disso, estarão presentes nas atividades alunos representando o juiz e os membros que compõem um júri propriamente dito.
Para apresentar a defesa e/ou acusação será necessário escrever e reescrever muito, o que com certeza irão perceber que a expressividade oral depende de um texto que ampare a retórica ali apresentada. Essa atividade será de suma importância, pois focará o aprimoramento de textos, e que será necessário o uso da leitura e da pesquisa para que os alunos entendam o que é e por que acontece um julgamento num mundo real. Entenderam que é necessário ler para valer, para saber e aprimorar a produção de um texto que é apresentado para sua evolução em sala de aula ou fora dela a depender do contexto ali apresentado.
A partir disso os alunos irão entender e perceber que não da para defender e/ou acusar algo em que não conheça direito. Ao final da atividade proposta os jurados se farão presentes com o veredicto final sobre o que aconteceu durante todo o julgamento, a respeito do processo da leitura nas vantagens apresentadas pelo grupo da defesa e as desvantagens apresentadas pelo grupo da acusação. Enfim o que se sobressai nessa atividade é que os alunos com essa proposta apresentada e aplicada em sala de aula realizem suas reflexões a cerca da importância e necessidade do ato de ler.


PLANO DE APLICAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA
Responsáveis: Adriana Justino, Valdelice e Lucélia Ribeiro
Duração: duas a três aulas - a depender da turma
Conteúdo: Leitura


OBJETIVOS



Entender o real significado da leitura;
Compreender que o ato de ler implica produção de texto coerente e segurança na expressão oral apresentada;


Levar o aluno a uma obter uma pratica de leitura livre e espontânea



DESENVOLVIMENTO:




A atividade será desenvolvida através de cartazes e principalmente pela expressão oral, que é apresentada no decorrer do julgamento ali proposto e montado, quando divididos em grupos, os alunos irão apresentar suas defesas e acusações sobre os aspectos da leitura ali explicitados. Haverá todo um processo de um julgamento normal e ao final o júri apresentará suas considerações finais e emitirá o veredicto sobre a leitura que se apresenta como ré naquele momento.



METODOLOGIA:



Seqüência Didática:
Realizar uma técnica de sensibilização
Estudos, pesquisas e produções;
Apresentação dos membros para a realização da atividade proposta;
Abertura do julgamento com leituras sobre o caso que ali será julgado pelo juiz;
Apresentação das testemunhas de defesa e acusação;
Exposição dos cartazes em plenário;
Apresentação do veredicto
Avaliação interna entre os participantes sobre a atividade realizada.



AVALIAÇÃO
Durante a realização da atividade será observado o desenvolvimentos das habilidades e competências do aluno em organizar suas idéias numa seqüência coerente, e organizacional da atividade ali realizada, assim como por meio de produções, leituras e registros escritos sobre a proposta referente à leitura.



RECURSOS:
Recursos Didáticos
Papel sulfite, cartolina e madeira; lápis, pincéis, canetas, livros e cadernos.
Recursos Humanos:
Professor, aluno.

CONCLUSÃO
Segundo os PCN’s, um leitor competente sabe selecionar, dentre os textos que circulam socialmente, aqueles que podem atender as suas necessidades, assim como consegue também estabelecer as estratégias adequadas para abordar tais textos. Um leitor competente é capaz de ler as entrelinhas, identificando a partir do que está escrito, elementos implícitos, estabelecendo relações entre o texto e seus conhecimentos prévios ou entre o texto e outros já lidos.
Por fim formar leitores é algo que requer favorecimento, não só em relação aos recursos materiais disponíveis, mas principalmente em relação ao uso que se faz deles nas práticas de leituras.


Proposta Metodológica de Complementação do livro didático de Língua Inglesa



IDENTIFICAÇÃO:
Responsáveis: Adriana, Valdelice e Lucélia Ribeiro


Temática: O desinteresse pela Língua Inglesa



O desafio enfrentado por grande parte dos professores de língua inglesa poderia se resumir numa pergunta: Como saber se o que estou ensinando será aproveitado no futuro? A resposta depende sobre tudo da realidade vivida pelos alunos, suas expectativas e perspectivas, mas também pode ser resumida em um lema: O idioma precisa estar a serviço do seu usuário.
Nada pior do que, nas poucas horas disponíveis para a disciplina, a turma achar que aprender outra língua é perca de tempo. No ensino médio da escola apresentada acima, o livro utilizado pela professora dispõe em seu contexto dos mais variados assuntos, mas devido a necessidade de aprendizagem e o desinteresse dos alunos pela língua inglesa tem dificultado a realização da proposta do ensino da língua para o ensino médio que ali se encontra.
Uma situação como esta, exige inovação, afastar-se um pouco do livro didático, mesmo que se mantenha o conteúdo a ser oferecido. Recorrer ao lúdico é a melhor maneira de oferecer um ensino agradável e eficaz, por isso é necessário focar a administração e a organização do ensino da segunda língua, segundo os olhos dos alunos, ao invés da insistência em práticas de exercícios que não garantem ao aluno, a percepção que os mesmos vivem num mundo plurilíngüe e que ter uma experiência de se expressar e ver o mundo e reconhecendo que a aquisição de uma ou mais línguas permite acessar bens culturais da humanidade. Ler e valorizar a leitura como fonte de informação e prazer e assim poder utilizá-la com outras habilidades comunicativas de modo a poder atuar em situações diversas.
Na verdade o livro didático em si não garante o desenvolvimento da autoconfiança dos alunos de forma que eles acreditem na capacidade de aprender. A limitação de recursos disponíveis na escola para a prática de ensino e a reduzida carga horária da disciplina não devem ser motivos para abrir mãos dos objetivos. O professor tem como desafio desenvolver habilidades de leitura, compreensão e produção oral e escrita, podendo estabelecer metas que sejam úteis como:
Aumento do conhecimento da língua materna, no caso, o português por meio de comparações como o idioma estrangeiro em diversos níveis;
Ao construir significados em outro idioma, o aluno se habilita para usar uma língua estrangeira; Conhecer valores de outras culturas, desenvolvendo a percepção da própria, promovendo assim a aceitação das diferenças nos modos de expressão e comportamento.
Diante dessa exposição, alertamos que devemos trazer para a sala de aula, a língua inglesa, associando o útil ao agradável, transformando uma diversão em uma atividade didática, onde a proposta será intitulada como:



Divertindo-se com a Língua Inglesa



Com base nas atividades lúdicas, apresentaremos uma brincadeira bastante praticada pelos adolescentes na sala e nos intervalos, e sendo assim vivenciada a dificuldade em ensinar e aprender a língua inglesa por conta do desinteresse dos alunos propõe utilizar as estratégias dos alunos em algo significativo. É de costume e prazeroso para os alunos, escrever em um caderno questões sobre fofocas e confidencias.
A idéia é propor aos alunos que realizem anotações em língua portuguesa de perguntas que tenham interesse em fazer aos seus colegas. Em seguida, serão selecionadas vinte questões que apareçam com maior freqüência para desse ponto. Os alunos iniciarão a sua tradução para a língua inglesa. Cada um deles escreverá as perguntas no próprio caderno e assim repassará para os outros colegas responderem compondo assim uma enquete.
Com esta proposta teremos um objetivo a ser alcançado que é enriquecer o vocabulário e ultrapassar o conteúdo dos livros e desenvolver nos alunos o gosto pela aprendizagem da língua inglesa.
PLANO DE ALICAÇÃO DE LÍNGUA INGLESA
Responsáveis: Adriana Justino, Valdelice e Lucélia Ribeiro
Duração: Duas a três aulas a depender da turma
Conteúdo: Leitura e escrita


OBJETIVOS
Entender o real significado da leitura


Motivar os alunos para aprenderem e praticarem a língua inglesa com entusiasmo;


Transformar as atividades realizadas através da ludicidade, numa atividade significativa;
Compreender que a língua inglesa como uma necessidade cultural e social;


Mostrar a possibilidades de aprendizagem da língua inglesa de forma eficaz e agradável para todos envolvidos no processo



DESENVOLVIMENTO
A atividade será desenvolvida através do lúdico envolvendo brincadeiras conhecidas pelos alunos e mostrando a importância da língua inglesa para o contexto sócio cultural do aluno.



METODOLOGIA:
Seqüência Didática:
Realizar uma técnica de sensibilização
Produção de material para a atividade individualmente;
Apresentação das frases elaboradas e iniciar a tradução das questões para a língua inglesa, em pequenos grupos;
Análise das formações das palavras, observando as colocações e as transformações que ocorrem de uma língua para a outra;
Realizar entrevistas com os colegas de classe, com a permuta de cadernos;
Avaliação interna entre os participantes sobre a atividade realizada.



AVALIAÇÃO
Durante a realização da atividade será observado o desenvolvimentos das habilidades e competências do aluno em organizar suas idéias numa seqüência coerente, e organizacional da atividade ali realizada, assim como por meio de produções, leituras e registros escritos sobre a proposta referente à leitura e a escrita, assim como perceber o interesse e o desempenho individual dos alunos nas atividades propostas.



RECURSOS:
Recursos Didáticos
Papel sulfite, cartolina e madeira; lápis, pincéis, canetas, livros e cadernos, livros, quadro branco, cola e tesoura
Recursos Humanos:
Professor, aluno.



CONCLUSÃO
Com essa proposta pretendemos ressaltar que segundo os PCNEM é de fundamental importância atentar para a realidade que o ensino médio possui entre suas funções, um compromisso com a educação para o trabalho. Daí não poder ser ignorado tal contexto na medida em que no Brasil atual é de domínio público, a grande importância que o inglês e o espanhol têm na vida profissional das pessoas, torna-se, pois imprescindível incorporar as necessidades da realidade ao currículo escolar de forma, a que os alunos tenham acesso no ensino médio, aqueles conhecimentos que de forma mais ou menos imediata, serão exigidas pelo mercado de trabalho.



REFERÊNCIAS
Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1997. 126p.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. – (coleção Magistério. 2º Grau. Série Formação do Professor;
Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. Acesso no site:
http://portal.mec.gov.br/ . Acesso em 07/10/2008.




MINHA SALA DE AULA - 2009


A cada ano somos suprerendidos por novos alunos. Entender a cabeça de cada um, poder mostrar a eles que a educação é um caminho viavel, ás vezes se torna uma tarefa dificil no nosso dia a dia de educadora, mas Amar aquilo que se faz nos deixa leve para assumir e fazer o possivel e impossivel por eles...

Libaneo em: Organizaççao e Gestão da Escola: teoria e prática, Alternativa, 2004.diz

" É verdade que a profissão de professor vem sendo desvalorizada tanto social quanto economicamente, interferindo na imagem da profissão. em boa parte isso se deve a condiçoes precárias de profissionalização-salários, recursos materiais e diudáticos, formação profissional, carreira -proviemento, é, em boa parte, responsabilidade dos governos.

E a outra a quem pertence? NECESSITAMOS DE REFLEXÕES - A minha é essa:

Ser professora surgiu de um desejo de minha mãe, pois ela tinha o pensamento que era uma profissão que tinha caminho aberto para empregos. De certa forma ela estava certa. Segui o conselho dela...Aos pocuos fui me aperfeiçoando atraves das diversas salAs que se apresentavam. Hoje, afirmo Ser Porofessora não é uma profissão e desenvover um dom e ajudar a aqueles que necessitam de nossa aprendizagem.

Ser professor é estabelecer um vinculo forte entre o eu e o outro em nossa sala de aual. E tenho procurado apmliar esse vínculo para colher bons frutos a cada ficanl de ano letivo.

Ser professor/Educador é buscar meios diversos para ampliação do seu conhecimenmto e do outro...É ser instigante, leitor, pesquisador...Ser professor e despertar sempre com uma nova visão para desenvolvimento de novos caminhos que vão florescendo a cada dia em nossa sala de aula.

Ser professor é nunca deixar de Amar aquilo que se faz"

Então professor...apesar dos problemas...Nada de desânimo, pois ainda temos muito para aprender e lutar por uma Educação que um dia possamos realmente falar "É de qualidade" para quem ensina e para quem aprende...

Lucélia Ribeiro
Profa. Ensino Fundamental
Escola Municipal Ludgero de Souza Costa
Juazeiro-Bahia

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

"Questões para Reflexão"

1. A ludicidade é um importante instrumento para a aprendizagem. Quando você estava no Ensino Fundamental, sua professora trabalhava ludicamente os conteúdos de língua Portuguesa?
2. Que atividades você "professor" desenvolve com seus alunos para uma melhor aprendizagem dos conteúdos de língua Portuguesa?

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

ATIVIDADE INDIVIDUAL REALIZADA NA DISCIPLINA: Introdução aos Estudos Línguisticos - II Periodo

A IMPORTÂNCIA DA LINGUÍSTICA NA PRÁTICA DOCENTE

Por LuCéLiA Ribeiro

Atividade realizada apos leituras de teóricos e trabalhos publicados na area, assim como estudo no módulo da Faculdade.

Desde os primórdios da civilização humana, a linguagem é de grande importância, visto que é
estudada desde a invenção da escrita, necessária e importante, pois sem ela, não somos capazes de pensar, já que todo o nosso trabalho estrutura-se na forma de algum tipo de linguagem, seja ele verbal, visual, gestual, essenciais para a compreensão da comunicação na sociedade.
Com relação à Lingüística, Cagliari (2001, p.42):
diz que a Lingüística é o estudo científico da linguagem. Está voltada para a explicação de como a linguagem humana funciona e de como são as línguas em particular, quer fazendo o trabalho descritivo previsto pelas teorias, quer usando os conhecimentos adquiridos para beneficiar outras ciências e artes que usam, de algum modo, a linguagem falada ou escrita. Por isso, o ensino do Português pode ser também a preocupação de um lingüista, paralelamente ao interesse que ele tem em descrever a língua portuguesa para fins lingüísticos.
Realizando um breve comentário sobre os estudos lingüísticos, este abrange diversas áreas de interesse, a depender da observação da linguagem. Por isso a lingüística é dividida em vários tópicos, onde cada um tem seu papel para melhor desenvolvimento na construção da língua portuguesa e conseqüentemente vem ajudar o docente a compor seu papel no contexto escolar, o qual está inserido.

Observando as leituras, estas mostraram que a escola ao ensinar a língua portuguesa continua mecanicista, na sua prática, trazendo modelos de textos inoportunos, que aliados às normas gramaticais, precisam ser memorizados para a aprendizagem, constituída de expressões da lingüística, desrespeitando os dialetos existentes, bem como as variações lingüísticas, que são de cunho sócio cultural, regional e histórica à medida que são utilizadas.
Geralmente desconhecemos os conhecimentos lingüísticos, e ignoramos a capacidade oral, quando ao entrar na escola, uma criança traz, no momento em que impomos a ela escrever dentro de normas, até então desconhecidas em sua vivência anterior. Isso é fortemente mostrado, quando já adulto, ela descobre que sua fala, só será observada, após o estudo fonético, para que seja identificada sua escrita .
A escola esquece totalmente o passado vivenciado por seus alunos, como se ali eles nada soubessem, e que precisem aprender tudo da mesma forma. Sendo nossos conhecimentos lingüísticos novos, estes vêm trazer entendimentos sobre a importância das ciências da linguagem, o que não é acompanhada por nós, no dia a dia, devido muitas vezes, o medo do novo nos assustar, e a falta de olhar investigativo e pesquisador de ir a busca de novos meios de melhorar nosso desempenho docente, e também na maioria das vezes não acreditamos que essas mudanças possam ocorrer em nosso trabalho diário, nos impedindo de avançar para termos melhoras significativas no ensino aprendizagem.
Podemos afirmar que o uso da lingüística aliada ao ensino da língua portuguesa deve ser planejado e estar em coesão com outras ciências, como a psicologia, a filosofia, historia e a pedagogia, já que os estudos lingüísticos foram decisivos para que as ciências humanas adquirissem rigor com seus métodos e objetos próprios, pois não era uma ciência autônoma, sendo submetida a outras disciplinas. A sua autonomia só veio ocorrer a partir do século XX.
Devemos entender os estudos lingüísticos aliados a linguagem humana para desvendar a língua portuguesa, tão difundida e complexa quando mostra os sérios problemas que nos são apresentados em sala de aula, e que requer perspicácia de nossa parte em fazer nosso aluno, um ser capaz de usar a língua portuguesa. Saber também que esses estudos não estão restritos a língua portuguesa, porém trata da língua de uma maneira geral, de línguas faladas por toda a comunidade humana que busca sua interação social.
É notório nosso conhecimento em saber que a escola tem muito a oferecer ao aluno, e sem duvida, a leitura é uma dessas maneiras. Considerando que educação é uma expansão da escola na nossa vida, pois lemos muito mais do que escrevemos.
Com relação à leitura, Cagliari (2001, p.184) diz:
deveria se dar prioridade absoluta à leitura no ensino de português, desde a alfabetização. É fundamental ensinar os alunos a ler não só histórias, mas também outros tipos de textos, incluindo problemas de matemática, provas e instruções de trabalhos.
Partindo da prática docente, devemos iniciar nossos estudos com pensamentos reflexivos, do porque e quais as causas que justificam a insatisfação nossa com relação ao ensino-aprendizagem da Língua Portuguesa, e onde nós, subtraímos essas queixas do fracasso escolar diante da produção de nossos discentes, ao mesmo tempo em que esses reclamam de nós, no tocante ao ensino da língua portuguesa, que por muitas vezes mostramos insegurança e inexperiência, já que temos desconhecimento dos conteúdos lingüísticos, necessários a nossa auto formação enquanto professor de língua portuguesa.
Diante de fatos verdadeiros, e que só vem trazer subsídios para a nossa pratica docente, devemos buscar meios e formas de preparar e praticar a língua portuguesa, objetivando fornecer eficiência ao processo pedagógico, passo importante para o acesso à melhoria dos objetos da lingüística, que são: a fala, a língua e a linguagem, imprescindíveis para a melhoria do ensino em nosso contexto escolar.
Considerando, a linguagem, um veiculo de interação, este deve ser ajustado aos meios comunicativos, e que os modelos tidos como normativos, são impostos pela necessidade de que hoje, as comunicações próprias e práticas da interação lingüística são inseridas no contexto político que administram as classes sociais vividas por discentes e docentes num mundo de grandes transformações, os quais necessitamos nos adequar para estarmos preparados para a construção verdadeira da língua portuguesa.


BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:
1. CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e Lingüística. 10ªed., São Paulo: Editora Scipione, 2001.
2. PRESTES, Maria Luci de Mesquita. A Pesquisa e a Construção do Conhecimento Cientifico: do planejamento aos textos, da escola à academia. 3ª ed., São Paulo: Rêspel, 2005.
3. Módulo impresso: Faculdade de Tecnologia e Ciências. Introdução aos estudos lingüísticos.
4. Acesso na internet: www.darcilia.simões.com/textos. Acesso em 12/12/2006.

"ANÁLISE DOCUMENTAL DE PLANEJAMENTO - PLANO DE CURSO, PLANO DE UNIDADE E PLANO DE AULA"

FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS - EAD
DISCIPLINA: Pesquisa e Prática Pedagógica IV
UNIDADE PEDAGÓGICA: Juazeiro-Bahia
PERÍODO: IV
CURSO: Letras: Inglês/Português
ALUNO: Lucélia Ribeiro



Dezembro, 2007.

As competências e habilidades propostas pelos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (PCNEM) permitem inferir que o ensino de Língua Portuguesa, hoje, busca desenvolver no aluno seu potencial crítico, sua percepção das múltiplas possibilidades de expressão lingüística, sua capacitação como leitor efetivo dos mais diversos textos representativos de nossa cultura. Para além da memorização mecânica de regras gramaticais ou das características de determinado movimento literário, o aluno deve ter meios para ampliar e articular conhecimentos e competências que possam ser mobilizadas nas inúmeras situações de uso da língua com que se depara na família, entre amigos, na escola, no mundo do trabalho.
Na esteira dos novos paradigmas da atual política educacional brasileira – que busca democratizar mais e mais o acesso à escola tornando-a parte ativa do corpo social – o ensino da língua materna deve considerar a necessária aquisição e o desenvolvimento de três competências: interativa, textual e gramatical. Esse tripé, necessariamente inter-relacionado, mesmo não sendo exclusivo da disciplina, encontra nela os conceitos e conteúdos mais apropriados.
Nessa etapa do trabalho para a disciplina Pesquisa e Prática Pedagógica IV, que foi visita a escola e análise dos planos de curso, de unidade e de aula, foi realizada na Escola Estadual Misael Aguilar da Silva, localizada no bairro Dom José Rodrigues, tendo a frente como diretora, a Sra. Enimara Ferreira da Silva Lins.
Segundo, a diretora da Instituição, a Escola a principio, foi construída para comportar cursos técnicos profissionalizantes, mas atualmente comporta o ensino médio, estando em funcionamento há apenas há onze meses. Em conversa com a mesma, nos foi relatado que ainda não existem os planos de curso da disciplina Língua Portuguesa devidamente elaborados. Esse atraso foi justificado, devido ao período grevista que as escolas estaduais passaram o que impossibilitou a conclusão de algumas atividades que estavam em andamento, a saber: o Projeto Político Pedagógico da escola, bem como a confecção dos planos de cursos anuais das disciplinas pertencentes ao ensino médio.
Nos encontros com a direção da escola, nos foi passado à maneira como os professores executam suas aulas no dia a dia, e observamos que mesmo sem a presença do Plano de Curso Anual, os professores desenvolvem suas atividades em consonância com os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, que é desenvolver habilidades e competências nos seus alunos.
As aulas são apresentadas na teoria e após, os professores realizam oficinas, onde os alunos desenvolvem suas habilidades e competências através de atividades práticas, isso ficou evidente em alguns trabalhos que nos foi apresentado pela direção da escola. Foram-nos apresentados também, formulários específicos para a confecção dos planos de curso, assim como de outras disciplinas que já estavam prontos, a saber, química e biologia.
Com relação aos planos de Unidade, confeccionado juntamente com professor e coordenador pedagógico, se fazem presentes na escola, devidamente elaborados em formulários específicos, e sendo adequados a realidade da turma de cada professor.
Os planos de aula são executados conforme o plano de unidade e de curso, e a depender do andamento da aula, estes podem ser também modificados, mas todos os docentes da escola visitada planejam e realizam suas atividades em cima das determinações dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o ensino Médio.
A diretora da Instituição nos relatou que os docentes da Escola Estadual Misael Aguilar Silva estão comprometidos em fazer com que seus alunos desenvolvam suas competências e habilidades, preparando-os para uma vida profissional decente e que atenda aos anseios da sociedade da qual fazem parte.
Segundo, os PCNEM, a nova escola de ensino médio não há de ser mais um prédio, mas um projeto de realização humana, recíproca e dinâmica, de alunos e professores ativos e comprometidos, em que o aprendizado esteja próximo das questões reais, apresentadas pela vida comunitária ou pelas circunstâncias econômicas, sociais e ambientais. Mais do que tudo, quando fundada numa prática mais solidária, essa nova escola estará atenta às perspectivas de vida de seus partícipes, ao desenvolvimento de suas competências gerais, de suas habilidades pessoais, de suas preferências culturais.
O que motiva essas sugestões é lembrar a primeira finalidade da educação básica, de acordo com o Artigo 22 da LDBEN/96 – a “formação comum indispensável para o exercício da cidadania...”. Diante da obrigação do cumprimento dessa finalidade, o educador não tem direito de ignorar a condição extra-escolar do educando.
A disseminação desse conceito mais generoso de educação depende de toda a sociedade, não só de medidas oficiais. Constitui um alento perceber que muitas escolas brasileiras já estão realizando esse trabalho de forma exemplar, conscientes de que devem:
• promover todos os seus alunos, e não selecionar alguns;
• emancipá-los para a participação, e não domesticá-los para a obediência;
• valorizá-los em suas diferenças individuais, e não nivelá-los por baixo ou pela média.
Parte do que foi sintetizado acima, e também do que será exposto a seguir, resume um aprendizado da nova escola brasileira, não como receita para ser seguida sem espírito crítico, e sim como sugestão do que fazer para criar o novo.
Enfim, ainda segundo os PCEM, o que se deseja, afinal, são professores reflexivos e críticos, ou seja, professores com um conhecimento satisfatório das questões relacionadas ao ensino e à aprendizagem e em contínuo processo de autoformação, além de autônomos e competentes para desenvolver o trabalho interdisciplinar. Um dos instrumentos úteis a essa reflexão baseia-se em procedimentos de auto-observação e análise, em que se destaca a importância de o professor saber o que faz em sala de aula, e de saber por que o faz dessa forma e não de outra.
Na reflexão sobre a própria prática, acabam emergindo também traços da história de vida dos profissionais, que podem conduzir reflexões sobre as crenças implicadas em seu conceito de ensino e aprendizagem. Pensar e repensar o discurso e a prática, individual ou coletivamente, nos relatos em grupos da biografia profissional de cada professor, num movimento cooperativo, de co-responsabilidade e negociação poderá levar à convergência para o aperfeiçoamento profissional – e, em última análise, à construção da escola pretendida.
Os professores com essas novas atitudes são promotores e partícipes de escolas que se reconhecem como espaços de formação profissional ininterrupta. Essas escolas estão reinventado o ensino médio e a educação básica no Brasil
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
www.caminhosdalingua.com/pcn . Acesso em dezembro 2007;
www.crmariocovas.sp.gov.br/pcn. Acesso em dezembro 2007;
www.portalmec.gov.br/seb/index. Acesso em dezembro 2007.


segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – EAD
DISCIPLINA: Lingüística Sócio-histórica de Português
UNIDADE PEDAGÓGICA: Juazeiro - Ba
CURSO: Letras

Por:Francineide e Lucélia




ATIVIDADE ORIENTADA -Portfólio

INTRODUÇÂO
Analisando as diversidades lingüísticas que ocorrem entre falantes de uma mesma língua, num mesmo espaço geográfico, observamos que existem variadas maneiras de falar, sendo formada respectivamente pelos sons das palavras, em que organizadas levam as frases e consequentemente à formação de textos em seus diversos sentidos. A diversidade no Brasil não estão só nas características físicas das pessoas, mas também apresentam-se na articulação dos fonemas, que são os frutos das identidades regionais e culturais, diferenciando-se dentro de um mesmo país, conforme as formas de falar, que são os chamados sotaques.
DESENVOLVIMENTO:
Além da diversidade lingüística, há ainda as variações lingüísticas que são diversas maneiras de se dizer a mesma coisa em um mesmo contexto social e com o mesmo valor de verdade. A partir dos textos apresentados para execução da atividade orientada, destacamos que somos capazes de perceber que a língua está sujeita não só a variação, mas também a significativas mudanças, já que é algo inacabado, pois o homem tem a necessidade de se comunicar e a língua é fundamental para esse processo.
Os textos apresentados afirmam a existência dessas variações da língua. No primeiro texto, extraído dos PCN’s, fica evidente a importância da variação lingüística e que não devem existir preconceitos com relação aos dialetos regionais e sim valorização, conforme a diversidade cultural apresentada num espaço geográfico. Já o poema “Aula de Português”, de autoria de Carlos Drumonnd de Andrade, retrata uma imagem coloquial, pois se evidencia a angústia do leitor em acompanhar a norma culta e consequentemente o diálogo entre os seres. Já o último texto, apresentado em forma de música, reflete sobre a variação lingüística tipicamente regionalizada, enfatizando a cultura social de um povo, conforme sua situação ou contexto social.
Diante disso, podemos afirmar que a escola precisa aprender a trabalhar com as diversidades e mostrar a importância das unidades lingüísticas, valorizando as diferenças existentes nos alunos e assim melhorar sua forma em expressar sua realidade, não havendo a necessidade de um total comprometimento com a norma culta.
Enfim, na posição de docente da linguagem, devemos evidenciar aqueles alunos que trazem a cultura do seu espaço geográfico, instalado em sua vivência e conscientizá-los sobre a melhor forma de encontrar um ponto de equilíbrio para adequá-la e aceitá-la, esclarecendo-os que a língua é um grande labirinto e que precisa ser trabalhada para potencialização da sua ação dentro da escrita.
CONCLUSÃO
Vale destacar que todo falante de sua língua é capaz de entender um enunciado e que tudo aquilo que é considerado erro gramatical, por não atender a norma culta da língua portuguesa, pode ser compreendida, se existir uma explicação lógica e científica perfeitamente clara. Em outras palavras, são formas utilizadas por acadêmicos para uniformizar a língua e a comunicação, contudo o mau uso desta norma mostra que a maioria da população não tem acesso a estas, que devem ser mostradas na escola, mas por conta da grande desigualdade social existente, as classes menos favorecidas não têm acesso. Surgem as dificuldades de leitura e escrita, obrigando os alunos a atender a norma culta, conforme ditam os gramáticos e acadêmicos estudiosos da língua. Mas mesmo entre as pessoas que possuem nível cultural elevado, na maioria das vezes, a língua por sua complexidade é simplificada para o uso diário, a exemplo, temos a internet.
Enfim os estudos realizados sobre a língua culta ou norma padrão demonstram que, existem inúmeras dificuldades do falante que tem pouca escolarização e uma prática de leitura menos efetiva. Enquanto, o falante que se sobrepõe numa leitura mais extensiva e numa prática de escrita mais permanente, utilizando os meios gramaticais para sua melhoria, não apresenta tantas dificuldades.
Quando falamos em norma padrão ideal, não podemos evidenciar e chamar de língua ou dialeto, nem variedades, mas sim de regra imposta por pessoas que tentam estipular lei para o uso definitivo da língua, sendo essa uma norma irreal com alicerces construídos para classe social em determinado período histórico e num determinado lugar. Já a norma culta, essa sim, refere-se a uma linguagem concreta, utilizada por pessoas que estão inseridas em classes sociais menos favorecidas da população.

REFERÊNCIAS;
Módulo da disciplina. Lingüística Sócio-histórica de Português
Internet:
http://www.ava.ead.ftc.br/.Material da disciplina.Acesso em 10/05/2007.
Internet:
http://www.vertentes.ufba.br/tema. A Sociolingüística Varacionista: Fundamentos Teóricos e Metodológicos. Acesso em 15/05/2007.
Internet:
http://www.portaldasletras.com.br/ . Acesso em 17/05/2007
Outras fontes.

ANEXOS
Texto encaminhado para um jornalista transformar em texto jornalístico;
Cópia de entrevista do Lingüista Marcos Bagno a Revista Educação;
Cópia de entrevista do lingüista José Luiz Fiorin a Folha da Região;
Exibição de DVD.

LUCÉLIA RIBEIRO

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