FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS - EAD
DISCIPLINA: Pesquisa e Prática Pedagógica IV
UNIDADE PEDAGÓGICA: Juazeiro-Bahia
PERÍODO: IV
CURSO: Letras: Inglês/Português
ALUNO: Lucélia Ribeiro
Dezembro, 2007.
As competências e habilidades propostas pelos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (PCNEM) permitem inferir que o ensino de Língua Portuguesa, hoje, busca desenvolver no aluno seu potencial crítico, sua percepção das múltiplas possibilidades de expressão lingüística, sua capacitação como leitor efetivo dos mais diversos textos representativos de nossa cultura. Para além da memorização mecânica de regras gramaticais ou das características de determinado movimento literário, o aluno deve ter meios para ampliar e articular conhecimentos e competências que possam ser mobilizadas nas inúmeras situações de uso da língua com que se depara na família, entre amigos, na escola, no mundo do trabalho.
Na esteira dos novos paradigmas da atual política educacional brasileira – que busca democratizar mais e mais o acesso à escola tornando-a parte ativa do corpo social – o ensino da língua materna deve considerar a necessária aquisição e o desenvolvimento de três competências: interativa, textual e gramatical. Esse tripé, necessariamente inter-relacionado, mesmo não sendo exclusivo da disciplina, encontra nela os conceitos e conteúdos mais apropriados.
Nessa etapa do trabalho para a disciplina Pesquisa e Prática Pedagógica IV, que foi visita a escola e análise dos planos de curso, de unidade e de aula, foi realizada na Escola Estadual Misael Aguilar da Silva, localizada no bairro Dom José Rodrigues, tendo a frente como diretora, a Sra. Enimara Ferreira da Silva Lins.
Segundo, a diretora da Instituição, a Escola a principio, foi construída para comportar cursos técnicos profissionalizantes, mas atualmente comporta o ensino médio, estando em funcionamento há apenas há onze meses. Em conversa com a mesma, nos foi relatado que ainda não existem os planos de curso da disciplina Língua Portuguesa devidamente elaborados. Esse atraso foi justificado, devido ao período grevista que as escolas estaduais passaram o que impossibilitou a conclusão de algumas atividades que estavam em andamento, a saber: o Projeto Político Pedagógico da escola, bem como a confecção dos planos de cursos anuais das disciplinas pertencentes ao ensino médio.
Nos encontros com a direção da escola, nos foi passado à maneira como os professores executam suas aulas no dia a dia, e observamos que mesmo sem a presença do Plano de Curso Anual, os professores desenvolvem suas atividades em consonância com os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, que é desenvolver habilidades e competências nos seus alunos.
As aulas são apresentadas na teoria e após, os professores realizam oficinas, onde os alunos desenvolvem suas habilidades e competências através de atividades práticas, isso ficou evidente em alguns trabalhos que nos foi apresentado pela direção da escola. Foram-nos apresentados também, formulários específicos para a confecção dos planos de curso, assim como de outras disciplinas que já estavam prontos, a saber, química e biologia.
Com relação aos planos de Unidade, confeccionado juntamente com professor e coordenador pedagógico, se fazem presentes na escola, devidamente elaborados em formulários específicos, e sendo adequados a realidade da turma de cada professor.
Os planos de aula são executados conforme o plano de unidade e de curso, e a depender do andamento da aula, estes podem ser também modificados, mas todos os docentes da escola visitada planejam e realizam suas atividades em cima das determinações dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o ensino Médio.
A diretora da Instituição nos relatou que os docentes da Escola Estadual Misael Aguilar Silva estão comprometidos em fazer com que seus alunos desenvolvam suas competências e habilidades, preparando-os para uma vida profissional decente e que atenda aos anseios da sociedade da qual fazem parte.
Segundo, os PCNEM, a nova escola de ensino médio não há de ser mais um prédio, mas um projeto de realização humana, recíproca e dinâmica, de alunos e professores ativos e comprometidos, em que o aprendizado esteja próximo das questões reais, apresentadas pela vida comunitária ou pelas circunstâncias econômicas, sociais e ambientais. Mais do que tudo, quando fundada numa prática mais solidária, essa nova escola estará atenta às perspectivas de vida de seus partícipes, ao desenvolvimento de suas competências gerais, de suas habilidades pessoais, de suas preferências culturais.
O que motiva essas sugestões é lembrar a primeira finalidade da educação básica, de acordo com o Artigo 22 da LDBEN/96 – a “formação comum indispensável para o exercício da cidadania...”. Diante da obrigação do cumprimento dessa finalidade, o educador não tem direito de ignorar a condição extra-escolar do educando.
A disseminação desse conceito mais generoso de educação depende de toda a sociedade, não só de medidas oficiais. Constitui um alento perceber que muitas escolas brasileiras já estão realizando esse trabalho de forma exemplar, conscientes de que devem:
• promover todos os seus alunos, e não selecionar alguns;
• emancipá-los para a participação, e não domesticá-los para a obediência;
• valorizá-los em suas diferenças individuais, e não nivelá-los por baixo ou pela média.
Parte do que foi sintetizado acima, e também do que será exposto a seguir, resume um aprendizado da nova escola brasileira, não como receita para ser seguida sem espírito crítico, e sim como sugestão do que fazer para criar o novo.
Enfim, ainda segundo os PCEM, o que se deseja, afinal, são professores reflexivos e críticos, ou seja, professores com um conhecimento satisfatório das questões relacionadas ao ensino e à aprendizagem e em contínuo processo de autoformação, além de autônomos e competentes para desenvolver o trabalho interdisciplinar. Um dos instrumentos úteis a essa reflexão baseia-se em procedimentos de auto-observação e análise, em que se destaca a importância de o professor saber o que faz em sala de aula, e de saber por que o faz dessa forma e não de outra.
Na reflexão sobre a própria prática, acabam emergindo também traços da história de vida dos profissionais, que podem conduzir reflexões sobre as crenças implicadas em seu conceito de ensino e aprendizagem. Pensar e repensar o discurso e a prática, individual ou coletivamente, nos relatos em grupos da biografia profissional de cada professor, num movimento cooperativo, de co-responsabilidade e negociação poderá levar à convergência para o aperfeiçoamento profissional – e, em última análise, à construção da escola pretendida.
Os professores com essas novas atitudes são promotores e partícipes de escolas que se reconhecem como espaços de formação profissional ininterrupta. Essas escolas estão reinventado o ensino médio e a educação básica no Brasil
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
www.caminhosdalingua.com/pcn . Acesso em dezembro 2007;
www.crmariocovas.sp.gov.br/pcn. Acesso em dezembro 2007;
www.portalmec.gov.br/seb/index. Acesso em dezembro 2007.
DISCIPLINA: Pesquisa e Prática Pedagógica IV
UNIDADE PEDAGÓGICA: Juazeiro-Bahia
PERÍODO: IV
CURSO: Letras: Inglês/Português
ALUNO: Lucélia Ribeiro
Dezembro, 2007.
As competências e habilidades propostas pelos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (PCNEM) permitem inferir que o ensino de Língua Portuguesa, hoje, busca desenvolver no aluno seu potencial crítico, sua percepção das múltiplas possibilidades de expressão lingüística, sua capacitação como leitor efetivo dos mais diversos textos representativos de nossa cultura. Para além da memorização mecânica de regras gramaticais ou das características de determinado movimento literário, o aluno deve ter meios para ampliar e articular conhecimentos e competências que possam ser mobilizadas nas inúmeras situações de uso da língua com que se depara na família, entre amigos, na escola, no mundo do trabalho.
Na esteira dos novos paradigmas da atual política educacional brasileira – que busca democratizar mais e mais o acesso à escola tornando-a parte ativa do corpo social – o ensino da língua materna deve considerar a necessária aquisição e o desenvolvimento de três competências: interativa, textual e gramatical. Esse tripé, necessariamente inter-relacionado, mesmo não sendo exclusivo da disciplina, encontra nela os conceitos e conteúdos mais apropriados.
Nessa etapa do trabalho para a disciplina Pesquisa e Prática Pedagógica IV, que foi visita a escola e análise dos planos de curso, de unidade e de aula, foi realizada na Escola Estadual Misael Aguilar da Silva, localizada no bairro Dom José Rodrigues, tendo a frente como diretora, a Sra. Enimara Ferreira da Silva Lins.
Segundo, a diretora da Instituição, a Escola a principio, foi construída para comportar cursos técnicos profissionalizantes, mas atualmente comporta o ensino médio, estando em funcionamento há apenas há onze meses. Em conversa com a mesma, nos foi relatado que ainda não existem os planos de curso da disciplina Língua Portuguesa devidamente elaborados. Esse atraso foi justificado, devido ao período grevista que as escolas estaduais passaram o que impossibilitou a conclusão de algumas atividades que estavam em andamento, a saber: o Projeto Político Pedagógico da escola, bem como a confecção dos planos de cursos anuais das disciplinas pertencentes ao ensino médio.
Nos encontros com a direção da escola, nos foi passado à maneira como os professores executam suas aulas no dia a dia, e observamos que mesmo sem a presença do Plano de Curso Anual, os professores desenvolvem suas atividades em consonância com os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, que é desenvolver habilidades e competências nos seus alunos.
As aulas são apresentadas na teoria e após, os professores realizam oficinas, onde os alunos desenvolvem suas habilidades e competências através de atividades práticas, isso ficou evidente em alguns trabalhos que nos foi apresentado pela direção da escola. Foram-nos apresentados também, formulários específicos para a confecção dos planos de curso, assim como de outras disciplinas que já estavam prontos, a saber, química e biologia.
Com relação aos planos de Unidade, confeccionado juntamente com professor e coordenador pedagógico, se fazem presentes na escola, devidamente elaborados em formulários específicos, e sendo adequados a realidade da turma de cada professor.
Os planos de aula são executados conforme o plano de unidade e de curso, e a depender do andamento da aula, estes podem ser também modificados, mas todos os docentes da escola visitada planejam e realizam suas atividades em cima das determinações dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o ensino Médio.
A diretora da Instituição nos relatou que os docentes da Escola Estadual Misael Aguilar Silva estão comprometidos em fazer com que seus alunos desenvolvam suas competências e habilidades, preparando-os para uma vida profissional decente e que atenda aos anseios da sociedade da qual fazem parte.
Segundo, os PCNEM, a nova escola de ensino médio não há de ser mais um prédio, mas um projeto de realização humana, recíproca e dinâmica, de alunos e professores ativos e comprometidos, em que o aprendizado esteja próximo das questões reais, apresentadas pela vida comunitária ou pelas circunstâncias econômicas, sociais e ambientais. Mais do que tudo, quando fundada numa prática mais solidária, essa nova escola estará atenta às perspectivas de vida de seus partícipes, ao desenvolvimento de suas competências gerais, de suas habilidades pessoais, de suas preferências culturais.
O que motiva essas sugestões é lembrar a primeira finalidade da educação básica, de acordo com o Artigo 22 da LDBEN/96 – a “formação comum indispensável para o exercício da cidadania...”. Diante da obrigação do cumprimento dessa finalidade, o educador não tem direito de ignorar a condição extra-escolar do educando.
A disseminação desse conceito mais generoso de educação depende de toda a sociedade, não só de medidas oficiais. Constitui um alento perceber que muitas escolas brasileiras já estão realizando esse trabalho de forma exemplar, conscientes de que devem:
• promover todos os seus alunos, e não selecionar alguns;
• emancipá-los para a participação, e não domesticá-los para a obediência;
• valorizá-los em suas diferenças individuais, e não nivelá-los por baixo ou pela média.
Parte do que foi sintetizado acima, e também do que será exposto a seguir, resume um aprendizado da nova escola brasileira, não como receita para ser seguida sem espírito crítico, e sim como sugestão do que fazer para criar o novo.
Enfim, ainda segundo os PCEM, o que se deseja, afinal, são professores reflexivos e críticos, ou seja, professores com um conhecimento satisfatório das questões relacionadas ao ensino e à aprendizagem e em contínuo processo de autoformação, além de autônomos e competentes para desenvolver o trabalho interdisciplinar. Um dos instrumentos úteis a essa reflexão baseia-se em procedimentos de auto-observação e análise, em que se destaca a importância de o professor saber o que faz em sala de aula, e de saber por que o faz dessa forma e não de outra.
Na reflexão sobre a própria prática, acabam emergindo também traços da história de vida dos profissionais, que podem conduzir reflexões sobre as crenças implicadas em seu conceito de ensino e aprendizagem. Pensar e repensar o discurso e a prática, individual ou coletivamente, nos relatos em grupos da biografia profissional de cada professor, num movimento cooperativo, de co-responsabilidade e negociação poderá levar à convergência para o aperfeiçoamento profissional – e, em última análise, à construção da escola pretendida.
Os professores com essas novas atitudes são promotores e partícipes de escolas que se reconhecem como espaços de formação profissional ininterrupta. Essas escolas estão reinventado o ensino médio e a educação básica no Brasil
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
www.caminhosdalingua.com/pcn . Acesso em dezembro 2007;
www.crmariocovas.sp.gov.br/pcn. Acesso em dezembro 2007;
www.portalmec.gov.br/seb/index. Acesso em dezembro 2007.
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