segunda-feira, 29 de outubro de 2012

DIA DO PROFESSOR


EM JUAZEIRO: ORAÇÃO, MÚSICA, CAFÉ SERTANEJO E MUITOS BRINDES NA FESTA DO PROFESSOR

22 DE OUTUBRO DE 2012 1
Fonte:http://www.aplbsindicato.org.br

O Dia do Professor foi comemorado no dia 15 de outubro na quadra poliesportiva do Colégio Paulo VI, contou com a participação dos professores e professoras da rede pública de ensino de Juazeiro e região filiados a Aplb-Sindicato.

O evento que foi promovido pela Aplb em parceria com a Seduc (Secretaria Municipal de Educação e Esportes) foi realizado de forma diferente dos anos anteriores, pois neste ano o Sindicato optou por oferecer um momento de integração religiosa realizando um culto ecumênico que foi dirigido pelos religiosos: padre Josemar (pároco da catedral Nossa Senhora das Grotas) e o pastor Ilizeu (igreja Evangélica Luterana). Llogo depois aconteceu uma belíssima apresentação de dança de salão com o professor Marcos Canuto e a cantora Fabiana Santiago. Em seguida foi oferecido o café da manhã sertanejo aos presentes, que também puderam aproveitar para relaxar com as massagens terapêuticas do grupo de terapias corporais, enquanto todos se deliciavam ao som agradável de Valtinho.

Houve ainda a participação do diretor da Aplb professor Antonio Carlos que durante sua fala trouxe duas novidades para a categoria e os filiados do sindicato:

1. A finalização da reforma do plano de cargos e carreira do magistério municipal que traz avanços importantes como valorização financeira para os especialistas entre outras…

2. Aquisição do clube de campo da Aplb localizado na estrada da adutora.

3. Implantação em parceria com a Seduc dos projetos “bom de língua” (inglês e espanhol) e o “dançando com a vida” (dança de salão). O secretário de Educação Clériston Andrade levou a mensagem da secretaria e parabenizou a todos os profissionais de educação do município pelo dia e pelo desempenho que a educação vem obtendo nos últimos anos. O prefeito Isaac carvalho também prestigiou o evento e cumprimentou a todos pela data e reafirmou o compromisso com a valorização da educação dizendo que a “educação continuará sendo a principal prioridade do nosso governo” finalizou. A parte final ficou para os sorteios de brindes que foram vários. No encerramento todos caíram na dança e o final virou um grande carnaval ao som de Valtinho e Marconde na percussão.

Resta agradecer a todos que prestigiaram e colaboraram para o êxito do evento, principalmente a direção do Colégio Paulo VI, que tem sido um parceiro fiel, abraçando todos os nossos projetos a exemplo do projeto “dançando com a vida”, dança de salão que acontece todas às terças e quintas, por último agradecer a todos os nossos filiados que vem atendendo ao chamado e estão sempre prestigiando os nossos eventos.

Diretoria da APLB-Sindicato Juazeiro

 

sábado, 27 de outubro de 2012

COMPARTILHANDO ESSE MOMENTO DE LEITURA


    
FELICIDADE CLANDESTINA
Clarice Lispector 
O primeiro  beijo
São Paulo, Ed. Ática, 1996

     Ela era gorda, baixa, sardenta e de cabelos excessivamente crespos, meio arruivados. Tinha um busto enorme; enquanto nós todas ainda éramos achatadas. Como se não bastasse, enchia os dois bolsos da blusa, por cima do busto, com balas. Mas possuía o que qualquer criança devoradora de histórias gostaria de ter: um pai dono de livraria.
     Pouco aproveitava. E nós menos ainda: até para aniversário, em vez de pelo menos um livrinho barato, ela nos entregava em mãos um cartão-postal da loja do pai. Ainda por cima era de paisagem do Recife mesmo, onde morávamos, com suas pontes mais do que vistas. Atrás escrevia com letra bordadíssima palavras como “data natalícia” e “saudade”.
     Mas que talento tinha para a crueldade. Ela toda era pura vingança, chupando balas com barulho. Como essa menina devia nos odiar, nós que éramos imperdoavelmente bonitinhas, esguias, altinhas, de cabelos livres. Comigo exerceu com calma ferocidade o seu sadismo. Na minha ânsia de ler, eu nem notava as humilhações a que ela me submetia: continuava a implorar-lhe emprestados os livros que ela não lia.
     Até que veio para ela o magno dia de começar a exercer sobre mim uma tortura chinesa. Como casualmente, informou-me que possuía As reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato.
     Era um livro grosso, meu Deus, era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o. E completamente acima de minhas posses. Disse-me que eu passasse pela sua casa no dia seguinte e que ela o emprestaria.
     Até o dia seguinte eu me transformei na própria esperança da alegria: eu não vivia, eu nadava devagar num mar suave, as ondas me levavam e me traziam.
     No dia seguinte fui à sua casa, literalmente correndo. Ela não morava num sobrado como eu, e sim numa casa. Não me mandou entrar. Olhando bem para meus olhos, disse-me que havia emprestado o livro a outra menina, e que eu voltasse no dia seguinte para buscá-lo. Boquiaberta, saí devagar, mas em breve a esperança de novo me tomava toda e eu recomeçava na rua a andar pulando, que era o meu modo estranho de andar pelas ruas de Recife. Dessa vez nem caí: guiava-me a promessa do livro, o dia seguinte viria, os dias seguintes seriam mais tarde a minha vida inteira, o amor pelo mundo me esperava, andei pulando pelas ruas como sempre e não caís nenhuma vez.
     Mas não ficou simplesmente nisso. O plano secreto da filha do dono de livraria era tranquilo e diabólico. No dia seguinte lá estava eu à porta de sua casa, com um sorriso e o coração batendo. Para ouvir a resposta calma: o livro ainda não estava em seu poder, que eu voltasse no dia seguinte. Mal sabia eu como mais tarde, no decorrer da vida, o drama do “dia seguinte” com ela ia se repetir com meu coração batendo.
     E assim continuou. Quanto tempo? Não sei. Ela sabia que era tempo indefinido, enquanto o fel não escorresse todo de seu corpo grosso. Eu já começara a adivinhar que ela me escolhera para eu sofrer, às vezes adivinho. Mas, adivinhando mesmo, às vezes aceito: como se quem quer me fazer sofrer esteja precisando danadamente que eu sofra.
     Quanto tempo? Eu ia diariamente à sua casa, sem faltar um dia sequer. Às vezes ela dizia: pois o livro esteve comigo ontem à tarde, mas você só veio de manhã, de modo que o emprestei a outra menina. E eu, que não era dada a olheiras, sentia as olheiras se cavando sob os meus olhos espantados.
     Até que um dia, quando eu estava à porta de sua casa, ouvindo humilde e silenciosa a sua recusa, apareceu sua mãe. Ela devia estar estranhando a aparição muda e diária daquela menina à porta de sua casa. Pediu explicações a nós duas. A senhora achava cada vez mais estranho o fato de não estar entendendo. Até que essa mãe boa entendeu. Voltou-se para a filha e com enorme surpresa exclamou: mas este livro nunca saiu daqui de casa e você nem quis ler!
     E o pior para essa mulher não era  descoberto do que acontecia. Devia ser a descoberta horrorizada da filha que tinha. Ela nos espiava em silêncio: a potência de perversidade de usa filha desconhecida e a menina loura em pé à porta, exausta, ao vento das ruas do Recife. Foi então que, finalmente se refazendo, disse firme e calma para a filha: você vai emprestar o livro agora mesmo. E para mim: e você fica com o livro por quanto tempo quiser.
     Entendem? Valia mais do que me dar o livro: “pelo tempo que eu quisesse” é tudo o que uma pessoa, grande ou pequena, pode ter a ousadia de querer.
     Como contar o que se seguiu? Eu estava estonteada, e assim recebi o livro na mão. Acho que eu não disse nada. Peguei o livro. Não, não saí pulando como sempre. Saí andando devagar. Sei que segurava o livro grosso com as duas mãos, comprimindo-o contra o peito. Quanto tempo levei até chegar em casa, também pouco importa. Meu peito estava quente, meu coração pensativo.
     Chegando em casa, não comecei a ler. Fingia que não o tinha, só para depois ter o susto de o ter. Horas depois abri-o, li algumas linhas maravilhosas, fechei-o de novo, fui passear pela casa, adiei ainda mais indo comer pão com manteiga, fingi que não sabia onde guardara o livro, achava-o, abria-o por alguns instantes. Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade. A felicidade sempre iria ser clandestina para mim. Parece que eu já pressentia. Como demorei! Eu vivia no ar... Havia orgulho em mim. Eu era uma rainha delicada.
     Às vezes sentava-me na rede, balançando-me com o livro aberto no colo, sem tocá-lo, em êxtase puríssimo.
      Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com o seu amante.





                          

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

FOTOS DA FORMATURA PROERD

 MOMENTO DE JURAMENTO FORMATURA DO PROERD
 MOMENTO DE FOTOS 

 Profa. Lucélia e as alunas Ariane e Milena
 Iraneide Lopes, diretora da escola e as aluas Ariane, Milena e Clarysse
Aluna do 5º A - Vencedora da Redação PROERD

sábado, 20 de outubro de 2012

FORMATURA DOS ALUNOS DO 5º A NO PROGRAMA PROERD


 Maria Sonia Passos - Gerente de Departamento na SEDUC-Juazeiro-Ba e a aluna Ariane
                                                          Profa. Lucélia entre as alunas Yasmine e Thailla Marcella
                                                                 Alunos Paulo Ricardo e Clarisse Ribeiro
                                                                                     Alunas Adriana e Verônica 
                                  Turma de Formandos  com a Diretora da Escola Iraneide Lopes e Profa. Lucélia Ribeiro


                                                          Turma dos 5º A e B com Professoras Lucélia e Ivanilde
                                                                                Aluno Jefferson e sua mãe 

Profa. Lucélia, Instrutor do Curso, Edvaldo, aluna ganhadora da redação Milena e Ariane, representante na entrega do certificado PROERD


"ENSINA A CRIANÇA NO CAMINHO EM QUE DEVE ANDAR
E AINDA QUANDO FOR VELHO, NÃO DESVIARÁ DELE"
 

PROVÉRBIOS 22:06

O Programa Educacional de Resistência às Drogas – PROERD tem caráter social, preventivo e tem como objetivo primordial,   prevenir o uso de drogas, inserindo em nossas crianças, a importância e conscientização de desenvolver potencialidades para que alcancem de maneira correta e em sua plenitude sua realização pessoal e profissional numa sociedade que eles esperam ser  justa e segura para eles e seus familiares.
Este Programa consiste na união da Polícia Militar através de policiais instrutores, professores, pais e comunidade, bem como o apoio integral da secretaria dos municípios. O programa consiste em aulas educativas no espaço escolar que leva aos alunos, crianças e adolescentes, ensinamentos e acima de tudo, a conscientização para que eles aprendam o que são as drogas e as conseqüências que estas trazem aos que fazem uso delas, e assim dizer sempre NÂO a elas.
O Programa tem por objetivo principal a prevenção ao uso das drogas nas crianças em idade escolar, visto que são as mais atingidas por elas, entre crianças em idade escolar, o qual será desenvolvido através de: Fornecimento de informações aos estudantes sobre álcool, tabaco e drogas afins; ensinar aos estudantes, as formas de dizer não às drogas; ensinar os estudantes a tomar decisões e as conseqüências de seus comportamentos; desenvolver e trabalhar a auto-estima das crianças, ensinando-as a resistir às pressões que as envolvem.
Na Escola Municipal Ludgero de Souza Costa, os alunos dos 5º anos, tiveram como instrutor, o PM Edvaldo, que conduziu com eficácia as aulas, levando aos alunos a importância de conhecer os tipos de drogas, ao tempo em que levou o ensinamento de que jamais devem fazer uso delas.
Existem vários tipos de drogas, o álcool, tabaco, inclusive remédios. Algumas dessas drogas são permitidas o seu uso socialmente, desde que não abusivamente, isso não quer dizer que devemos usá-las, pois para isso temos o livre arbítrio para consumir ou usar aquilo que nos é conveniente. As drogas não permitidas são cocaína, craque, maconha, sendo que estamos vendo a cada dia nos espaços de comunicação que o craque está cada vez mais atingindo as populações de meninos e meninas que entram nesse mundo, muitas vezes considerado sem volta para muitas crianças do nosso país.
Diante do aumento do consumo de drogas proibidas ou não, entre crianças e adolescentes em idade escolar, torna-se necessário um trabalho efetivo e contínuo de prevenção de uso de drogas, entre os jovens que ainda não tiveram contato com tais substâncias.
O Programa em nossa escola foi de bastante relevância, pois vem nos ajudar enquanto gestão escolar (professores, coordenadores, diretores) e comunidade escolar a presenciar o desenvolvimento e o interesse dos alunos nas aulas e como eles reagem aos ensinamentos oferecidos pelo instrutor.
Agradecemos a todos que participaram desse momento de formatura que foi bastante dinâmico e feliz para todos os envolvidos nesse Programa.

Redação vencedora  da aluna Milena Soares – 5º A
                         
Ensinamentos da Vida
Eu aprendi que as drogas prejudicam a saúde, e provoca doenças nos pulmões. E o cigarro causa dificuldade respiratória e tontura, e se você fumar maconha uma vez você quer mais, e ai você pode contrair dor nos pulmões e no fígado. Eu gostaria que as pessoas que fumassem maconha, cigarro ou drogas parassem para que não fiquem doentes e estejam de bem com a vida. (redação digitada conforme escrita pela aluna);

Trechos de outras redações: (digitadas conforme escrita do aluno).

“O Professor Edvaldo é muito divertido de bem com a sua vida, porque ele não precisa usar as malditas drogas para viver feliz. Diga não as Drogas!...” (Verônica);

“O Proerd e um programa que explica o que são as drogas. Ensina o que é certo e o errado. Fala o que o craque pode provocar ao nosso corpo e que prejudica aos pulmões, traz doenças graves e problemas na família....” (Fábio);

“Eu aprendo que as drogas fazem mal para o corpo, principalmente, o pulmão. A cerveja também prejudica o nosso corpo... Proerd ensinou que também não devemos ter violência com nossos pais e amigos.....” (Clarisse);

“Eu gostaria que as pessoas parassem de fumar maconha que já tem crianças de 11 anos que cheira pó, fumam maconha e bate nos seus pais...”  ( Jeffersom).

Profa. Lucélia Ribeiro.



segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Refletindo sobre ser professor



Refletindo sobre ser professor
Lucélia Ribeiro

Foto: Profa. Lucélia e alunos do 5ª  A
  A discussão sobre o ofício de professor como uma profissão e a profissionalidade docente, as quais demandam um corpo de saberes, habilidades, competências, normas e valores, têm sido recorrentes na literatura e na pesquisa educacional nos últimos anos, como resultado de uma produção internacional que aqui tem chegado.
   Evidenciam-se, atualmente, preocupações com os cursos de formação de professores, em nível superior, efetivamente no que diz respeito à formação do professor enquanto um profissional, mesmo acatando-se a ideia de que a profissionalidade não é construída apenas no contexto acadêmico/universitário da formação inicial. Sobre isso, Pérez Goméz compreende que “a função do docente e os processos de sua formação e desenvolvimento profissional devem ser considerados em relação aos diferentes modos de conceber a prática educativa” (ibid. 2000, p. 353).
   Do ponto de vista teórico/ epistemológico a análise da profissão professor implica na compreensão de alguns pressupostos:
- No avanço, em termos de pesquisas, no conhecimento sobre como o professor “aprende a ensinar”, como ele articula os saberes, suas técnicas, seus valores no contexto da sala de aula e quais são esses saberes e como se manifestam.
- Na compreensão de que o professor deve assumir sua profissão como uma atividade que além da resolução de problemas, através da aplicação de técnicas e de modelos aprendidos, exige a abertura para o novo, o singular, ou o impensado. O professor deve exercer sua análise clínica, seu talento artístico, a reflexão na ação. Supõe a compreensão de uma epistemologia da prática do ponto de vista da reflexão.
- No entendimento de que o desenvolvimento profissional do professor implica em tomar a formação inicial e posterior num contínuo desenvolvimento profissional, que implica em responsabilidade não só pessoal como também das instituições formadoras e das escolas em que trabalham.
- Na necessidade de que os cursos de formação de professores abandonem a lógica acadêmica, disciplinar de formação e instaurem uma lógica de formação profissional, tendo a prática como sua referência principal. 


   Assim, profissional professor é aquele que detém o conhecimento profissional em questões de alta importância humana. Em troca do acesso a seu conhecimento especial, o profissional recebe um mandato para exercer controle social nas questões de sua especialização, uma licença para determinar quem entrará em sua profissão e um grau relativamente alto de autonomia na regulamentação de sua prática. Assim, em uma íntima associação com a própria ideia de profissão encontramos a ideia de uma comunidade de profissionais cujo conhecimento especial coloca-os à parte de outros indivíduos, em relação aos quais têm direitos e privilégios especiais. (SCHÖN, 2000, p. 36).
    No Brasil, o adjetivo profissional dado à palavra professor já era utilizado nas primeiras décadas do século passado. Os intelectuais do campo educacional e os administradores da educação se debatiam em empreender reformas educacionais que pudessem constituir o professor como um profissional e em refletir os meios para transformar o ensino em uma profissão como tantas outras reconhecidas.
     Estas preocupações foram resultado de três processos importantes que marcaram o campo educacional no período, conforme António Nóvoa. São eles: o processo de estatização do ensino, da institucionalização da formação de professores e da cientifização da pedagogia.
  Com relação à estatização do ensino, podemos afirmar que o Estado brasileiro foi, gradativamente, assumindo sua função de educador, sustentado pelos ideais republicanos, embora, já na Primeira República, fossem manifestadas preocupações com o elevado número de analfabetos e não houve, no entanto, uma forte demanda por educação, desobrigando o Estado da construção de um sistema nacional de ensino.
  Somente a partir dos anos vinte do século XX, com a emergência de uma tardia revolução industrial e do reordenamento político e cultural da sociedade brasileira, é que surgiriam significativas demandas por uma educação pública, gratuita e universal, que exigiriam do Estado a responsabilidade com a educação nacional, fato que já havia ocorrido em países da Europa no final do século XIX.
   A escola e o ensino passaram, então, a ser compreendidos pelos parâmetros dos ideais democráticos da Educação Nova que se disseminavam pelo país. Porém, importa ressaltar que nesse novo contexto brasileiro, a escola e o ensino foram considerados elementos potencializadores do desenvolvimento do país.

  Com o ensino primário sendo colocado ao alcance das camadas populares, intensificaram-se as preocupações acerca da melhor forma de ensino, da melhor escola e, conseqüentemente, da necessária formação para os professores, agentes responsáveis por tal mudança. Era preciso, portanto, dar atenção especial às instituições formadoras de professores.

Anísio Teixeira, um dos maiores expoentes do movimento da educação renovada no Brasil, em seu texto “Ciência ou arte de educar”, indagava sobre o caráter científico ou artístico do ofício de ensinar. Para Anísio, o ensino deveria assumir um caráter de arte científica, à semelhança da medicina e da engenharia, constituindo-se, então, em uma profissão. Os conhecimentos científicos possibilitariam aos professores que os possuíssem, a capacidade e a competência para rever e reconstruir suas práticas educativas. Entendia que tal como o médico, o professor também recria, exerce a arte clínica ao adequar seus conhecimentos às situações particulares em que vive.

O professor, ao enfrentar-se com as situações do cotidiano de sala de aula, “mobilizaria” seus conhecimentos (profissionais) para resolver tais situações, consideradas inesperadas e singulares.
Para Schön (2000, p. 17), esta visão poderia ser considerada tributária da concepção de racionalidade técnica, ou seja, “a aplicação de técnicas derivadas de sua bagagem de conhecimento profissional”. A racionalidade técnica diz que os profissionais são aqueles que solucionam problemas instrumentais, selecionando os meios técnicos mais apropriados para propósitos específicos. Profissionais rigorosos solucionam problemas instrumentais claros, através da aplicação da teoria e da técnica derivadas de conhecimento sistemático, de preferência científico.

A concepção de prática profissional tributária da concepção de racionalidade técnica foi atribuída à visão de Anísio, pois durante muito tempo foi entendido como “precursor da visão tecno-burocrática” muito em voga no Brasil nos anos 70. Embora a importância atribuída, por Anísio, aos conhecimentos científicos, às Ciências da Educação, não se pode deduzir que o ensino restringe-se a uma tarefa de aplicação de regras e técnicas oriundas da ciência para resolver os problemas da prática docente. Da mesma forma que para Schön e para Dewey, Anísio entendia que “a atividade docente, como a medicina - e até mais do que ela –, teria muito de arte” (MENDONÇA, 2002, p. 93).

Ensinar não é somente uma ciência aplicada ou uma arte industrial e técnica como a engenharia. Nem mesmo é como a medicina, onde a parte exata dos conhecimentos, embora menor, já permite certas aplicações perfeitamente seguras e impessoais. (...) Se, pois, ensinar participa assim tão profundamente desse caráter artístico, não podemos crer que uma pessoa, somente por muito aprender psicologia e sociologia educacionais, venha amanhã a ser um ótimo professor primário” (Anísio Teixeira, em discurso proferido em 1932, na abertura dos cursos do Instituto de Educação).

Há que se compreender que, tanto para Anísio como para Schön, o ensino é uma atividade que pressupõe o exercício de um talento artístico, um certo tipo de competência que os profissionais demonstram em certas situações da prática que são únicas, incertas e conflituosas.

Libaneo em: Organização e Gestão da Escola: teoria e prática, Alternativa, 2004, diz que:
" (...) a profissão de professor vem
sendo desvalorizada tanto social quanto economicamente, interferindo na imagem da profissão. em boa parte isso se deve a condições precárias de profissionalização-salário, recursos materiais e didáticos, formação profissional, carreira -provimento, é, em boa parte, responsabilidade dos governos.
E a outra a quem pertence? Necessitamos de reflexões. Eis a minha:

Ser professora surgiu de um desejo de minha mãe, pois ela tinha o pensamento que o magistério era uma profissão que tinha caminho aberto para empregos. De certa forma ela estava certa. Segui o conselho dela.
Aos poucos fui me aperfeiçoando através das diversas salas que se apresentavam. Hoje, afirmo Ser Professora não é só uma profissão! É desenvolver um dom e ajudar a aqueles que necessitam de nossa aprendizagem. Ser professor é estabelecer um vinculo forte entre o eu e o outro em nossa sala de aula. E tenho procurado ampliar esses vínculos para colher bons frutos a cada final de ano letivo.
Ser professor/Educador é buscar meios diversos para ampliação do seu conhecimento e do outro. É ser instigante, leitor, pesquisador... Ser professor é despertar sempre com uma nova visão para desenvolvimento de novos caminhos que vão florescendo a cada dia em nossa sala de aula.
“Ser professor é nunca deixar de Amar aquilo que se faz”. Então professor... Apesar dos problemas... “Nada de desânimo, pois ainda temos muito para aprender e lutar por uma Educação que um dia possamos realmente falar “É de qualidade” para quem ensina e para quem aprende...”.
Obs. Trecho extraído do meu Memorial Acadêmico para conclusão do curso de Letras em maio 2009.
REFERÊNCIAS
BOAVENTURA, E. M. Memorial. 1995. Disponível em: . Acesso em: 12 fev. 2003.
CURRY, Augusto Jorge. Pais Brilhantes, professores fascinantes. Rio de Janeiro. Editora Sextante, 2003;
COSTA, Antonio Carlos Gomes da. O professor como educador: um resgate necessário e urgente. Salvador: Fundação Luís Eduardo Magalhães, 2001;
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Indagação:cartas pedagógicas e outros escritos.São Paulo, Eitora Unesp, 1977

LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola: Teoria e prática. Goiânia: Alternativa, 2004;
PERRENOUD, Phillipe. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000;
SCHÖN, D. Educando o profissional reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagem. Porto Alegre, ARTMED, 2000.

REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO. Jan/fev/mar/abr, 2000, n. 13 ANPED – Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação.
VIGOTSKY, Lev Semenovitch. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

Acesso a sites da internet:

http://www.revistanovaeraletras.blogspot.com/ - Memórias do Curso de Graduação. Organizado por Lucélia Ribeiro, aluna da Faculdade de Tecnologia e Ciências – Ead.
www.ufrr.br/component/option.com - Roteiro para elaboração de Memorial. Compilado por Gildenir Carolino Santos, Campinas, São Paulo, 2005.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

PROJETO TRILHAS DA NATURA...ABRACE ESSA IDEIA!






     O Projeto Trilhas é uma iniciativa do Programa Crer para Ver, da Natura Cosméticos, que envolve um conjunto de materiais elaborados para instrumentalizar e apoiar o trabalho docente no campo da leitura, escrita e oralidade, com crianças de 4 a 6 anos, com o objetivo de inseri-las em um universo letrado. Os materiais estão divididos em três caixas, que contêm materiais com fundamentação teórica, de orientação para os diretores e para os professores, livros de literatura infantil e DVDs.
(Fonte: http://www.youtube).

     Hoje, dia 30/08, a Professora Lindsay Amaral, formadora esteve presente na Escola Municipal Ludgero de Souza Costa, detonando o projeto. A escola na pessoa de seus professores e da coordenadora Martha Valéria, abraçou a ideia e estaremos engajados em levar mais esse espaço de leitura para nossa rotina diária em sala de aula.
    A leitura é o momento mágico em sala de aula, onde contemplamos o desabrochar de cada criança e nós que fazemos a Escola devemos levar esse hábito adiante, para que todos aprendam a ler e saibam interpretar aquilo que se ler. 

terça-feira, 28 de agosto de 2012

HOMENAGEM RECEBIDA


Quero compartilhar com todos que visitam meu blog,  a alegria de ver meus alunos de Educação de Jovens e adultos serem homenageados no trabalho de Conclusão de Curso das alunas da Universidade do Estado da Bahia/Departamento de Ciências Humanas em Juazeiro-BAhia, LIdiane e Adriana Braga, dia 21/08. Obrigado as Professoras Francineide Santana Silva, Rita Rios e Ana Liliam pelo reconhecimento do meu trabalho enquanto professora de Educação de Jovens e Adultos e as alunas da Universidade por terem escolhido minha sala de aula para realizarem seu estágio.

O TRABALHO EM EQUIPE TEM TUDO PARA DAR CERTO EM NOSSAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS


COMO FORMAR PROFESSORES PARA A EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Foto 01:Profa. Lucélia Ribeiro e o aluno Joamersom
Foto 02:Lula - Agente de Portaria da Escola M. Ludgero de Souza Costa e o aluno Joamersom.
Foto 03: João Vitor,Filho de amigos da professora Lucélia
Foto 04: Alunos da Escola M. Ludgero de Souza Costa, Israel, Gabi e Joamersom.

                 
                    COMO FORMAR PROFESSORES PARA A EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Aprender é adquirir conhecimentos, construir saberes que são ferramentas para desenvolver seu trabalho. O professor vai aprendendo a ensinar enfrentando cotidianamente diversas situações que lhe possibilitam construir tais ferramentas (TARDIF,2002).


 Sabemos que o processo de educação inclusiva surge no contexto educacional com o olhar de envolver novas concepções a respeito do sistema educacional na forma do ensinar e do aprender e que o professor tem que buscar formações teóricas em áreas específicas da educação inclusiva para que na prática ele envolva os alunos numa aprendizagem significativa, para isso, portanto se faz necessário também que o sistema de ensino adéqüe seus currículos para que esta aprendizagem seja significativa, pois de nada adianta colocar crianças especiais em salas comuns sem oferecer sentidos para que estes alunos aprendam há seu tempo e elevem seus conhecimentos a partir de suas particularidades.
  Partindo do ponto que sempre fomos vistos como fonte principal e distribuidores do conhecimento, mesmo não cabendo mais essa concepção, e da mesma maneira que, consideramos que a inclusão representa um desafio e que não possuímos práticas permanentes em educação especial, devendo-se ao fato de que não temos classes especificamente só com alunos especiais, mas atendemos a clientelas diversificadas, cada um com suas especificidades, isto é estamos em salas comuns com alunos especiais, o que demanda jogo de cintura para que na condição de professor aliemos conhecimentos teóricos e assim construímos maneiras práticas para levar o conhecimento à sala de aula atendendo as especificidades que se apresentam.   
Destarte também que trabalhar com a inclusão é uma constante, e que não fomos preparados para atender a essa clientela, mas que precisamos buscar meios de aprender com essa nova perspectiva de ensino, visto que a cada dia enfrentamos essa nova realidade que chega à escola. 
Creio que não se forma um professor para a Educação inclusiva, mas devem ser oferecidos meios para que este profissional através de formações específicas renove e amplie seus conhecimentos para entender teoricamente o que é Educação Inclusiva e assim unir teoria e prática, pois ninguém nasce professor, formamo-nos professores na teoria e aprendemos a ser na pratica diária nas salas de aula quando enfrentamos alunos com suas especificidades e construímos nossas ferramentas de ensino aliada aos nossos saberes constantes. Isto é ter perseverança e acima de tudo crer no trabalho que se faz no nosso dia a dia em nossas salas de aula.

Obs: Esse texto foi elaborado para atender a uma atividade do Curso de Educação Visual.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

ENTREGA DA CERTIFICAÇÃO DO PROGRAMA INSTITUTO QUALIDADE DE ENSINO -IQE



RELATO DA PROFA. LUCÉLIA RIBEIRO DA ESCOLA MUNICIPAL LUDGERO DE SOUZA COSTA APRESENTADO NO CENTRO DE CULTURA JOÃO GILBERTO NA NOITE DA ENTREGA DOS CERTIFICADOS DO PROGRAMA QUALIESCOLA EM JUAZEIRO-BA – 31/07/2012

      RENOVAÇÃO. Com essa palavra inicio minha fala. O que é renovação senão construir novas ideias, novas formas de aprimorar a vida, aperfeiçoar, corrigir, dar novo brilho. Enfim buscar melhorias em todos os aspectos seja ela na esfera pessoal quanto na profissional.
     Na condição de educadores andamos sempre lado a lado com os desafios. Desafios esses que nos levam a buscar soluções para sanar os problemas que nossos alunos enfrentam na caminhada para melhoria de suas dificuldades de aprendizagem e também em nossa busca incessante em melhorar o nosso saber e assim repassar para aqueles que a cada vez mais necessitam de nós. As dificuldades são muitas, por isso são grandes os nossos desafios.
       Falar do Programa Qualiescola do Instituto Qualidade de Ensino é vivenciarmos o conceito da palavra “renovação” na nossa pele e em nossa vida profissional. É andar lado a lado na busca incessante por respostas para nossas angústias em prol da melhoria do ensino e da aprendizagem dos nossos alunos.
      Alunos estes, que sangram com tantas dificuldades no aprender, pois são na sua maioria atores solitários junto aos seus cadernos, lápis e livros e que cavalgam sozinhos quando em suas casas procuram auxilio para tantas respostas de suas atividades de leitura e escrita e não encontram. Muitos só recebem essas respostas juntos aos seus professores em sala de aula. Temos isso confirmado nos muito para casa que voltam limpos e em alguns olhos chorosos de medo que o professor os recriminem por isso. Mas mesmo assim continuamos buscando durante as formações do programa melhorar nossa prática em sala de aula, modificando assim nossos conceitos e pré-conceitos sobre as mil faces do ensinar frente às teorias para nós apresentadas e assim auxiliá-los em suas muitas dificuldades.
      Não foi nada fácil, pois muitas vezes olhávamos para os lados e víamos a nossa angústia e a dos nossos colegas professores em querer oferecer o melhor e que muitas vezes não conseguíamos respostas satisfatórias para o que ali se propunha: Melhorar os níveis de aprendizagem no espaço escolar dentro de habilidades pré-estabelecidas, habilidades essas que faziam desenvolver a cada dia o desabrochar de um grande fruto: Nosso aluno. Dificuldades foram se apresentando no decorrer do tempo e umas das mais presentes que assistíamos muitas vezes desolados e com medo de não conseguir êxito, era a ausência da vontade e talvez a falta de estímulo em que os alunos demonstravam na hora de desenvolver e aprimorar a leitura, pois todos sabem que sem o desejo de ler, como poderíamos fazer para que nossos alunos conseguissem interpretar e produzir textos e até mesmo ler gráficos e tabelas dos livros de matemática? Mas na vida nada é fácil, não é mesmo? E tudo aquilo que é novo realmente nos assusta.
     Trabalharmos com as atividades apresentadas por esse programa foi um grande desafio realmente para nós professores da rede municipal de ensino. Tivemos dúvidas e ainda temos. Angústias, receios, mas também tivemos sorrisos e vitórias e creio muitas conquistas frente aquilo que havia sido plantado e para o que estávamos colhendo ao decorrer do desenvolvimento dessa nova proposta de trabalho em nossas escolas.
     Pedimos apoio e muitas vezes ele nos faltou, mas também o tivemos e isso foi acontecendo nos espaços formativos, nas leituras dos cadernos de estudos, e até mesmo através de um simples telefonema quando agoniados pedíamos socorro a nossa coordenadora, que sempre trazia com sua paciência respostas alternativas ou até mesmo uma palavra de conforto. Não só ela vivia isso, mas também nossas formadoras: Nadicley, com sua postura sisuda, competente e nosso poço de tranquilidade e conforto, Meire Simone, a mulher do homem dos olhos verdes como assim eu costumava chamá-la, até para descontrair um pouco a tensão de nosso trabalho diário. Pessoas competentes que também viveram nossas angústias, pois delas queríamos respostas para todas as nossas dúvidas e inquietações.
   Não encontramos facilidades, mas sim muitas perguntas, pois queríamos acertar no alvo das habilidades que estavam sempre a mão na hora dos planejamentos no espaço escolar ou então em nossas casas, que nos diga Josicléa, coordenadora da Escola Carmem Costa, sempre presente às formações e cheia de questionamentos que nos ajudavam a clarear algumas dificuldades. Além disso, tínhamos em mãos as sequencias didáticas... Heim meninas! Essas eram muito bem elaboradas e norteavam nosso trabalho em sala de aula, fazendo com que nossos alunos se desenvolvessem mais a cada dia.
    Todos os momentos vividos nos espaços formativos ou fora dele foram importantes nessa caminhada. Fizemos o que esteve ao nosso alcance e com certeza, amadurecemos alguns frutos que estavam na boa colheita, mas somos conscientes que muitos deles ainda precisam de nosso adubo para florescer melhor, e é claro nós estaremos aqui ao lado deles para aprimorar ainda mais essa colheita que aguardamos ainda ser muito proveitosa.
     Aproveito em nome de todos os professores da rede municipal, especificamente das escolas que foram contempladas  e que estiveram engajados nesse programa para agradecermos a oportunidade de nossa participação nessa formação que enriqueceu nosso trabalho diário.
    Às coordenadoras Gilneide Clementino que viu a semente ser plantada e germinada na Escola Municipal Ludgero de Souza Costa e à Martha Valéria, que está vendo a colheita brotar e florescer trazendo os frutos da aprendizagem aprimorados e vigorados nesses tempos de luta, mas também de glórias.
     Agradecemos em nome de Carliane a aqueles que se propuseram a trazer esse programa para a nossa rede de ensino, que acreditando em dias melhores para a educação do nosso município, dizendo que valeu a pena tudo o que estudamos e aplicamos em sala de aula, mesmo quando às vezes nos privávamos das nossas manhãs dos sábados para desenvolver nossas atividades de mãe e esposa em nossas casas e até mesmo dormir um pouco até mais tarde após a ida ao happy hour nas noites das sextas-feiras.
     Queremos deixar aqui também nosso carinho às formadoras das nossas formadoras, Maria Simone Campelo com sua meiguice e tranquilidade repassava conforto para nós e a Divani Carvalho... Essa com seu sorriso marcante alegrava o ambiente formativo com seus questionamentos indispensáveis, em que muito nos ajudavam.
    Parabéns a elas! Nossas formadoras Nadicley, responsável pela disciplina Língua Portuguesa e a Meire Simone, por matemática, pelo desempenho nas explanações dos seus conteúdos e nas visitas em nossas salas de aulas. Queremos dizer que muitas de nós sabemos que elas também encontraram resistência de alguns colegas professores nas suas visitas em salas de aulas, como também daqueles que não acreditavam no que estava sendo colocado ali.
    Mas elas saibam que apesar disso, são vencedoras com certeza, e que tudo que se fez valeu e continuará valendo a pena, pois conhecimento nunca é demais para o ser humano, ele só chega para trazer melhorias e fortalecimento as nossas vidas.
    Enfim, queremos dizer a todos os nossos colegas de profissão que “Não podemos saber que resultados virão das ações por nós praticadas, mas é certo dizer se ficarmos parados, com certeza, esses resultados também jamais existirão”.


         Obrigada e Parabéns a todos que vestiram a camisa do Programa Qualiescola em suas escolas na Rede Municipal de Ensino de Juazeiro-Ba.

 

domingo, 5 de agosto de 2012

ENTREGA DA CERTIFICAÇÃO AOS PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL DE JUAZEIRO PELO INSTITUTO QUALIDADE DE ENSINO

 foto: Luzanilde entregando o certificado a Profa. Lucélia Ribeiro
 Profa. Lucélia Ribeiro entre as Formadoras do IQE, da Cidade de Recife-PE, Maria Simone(Língua Portuguesa) e Divani(Matemática)
Formadoras de Juazeiro: Nadicley(Língua portuguesa), Meire Simone(matemática) e as Profas. Geuciene e Lucélia

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

FOTOS DOS PARTICIPANTES DO TREINAMENTO DE SECRETÁRIOS DE COLEGIADO DA UNEB

Foto: Grupo da SGC com todos os participantes da 2ª Turma do curso em 17/01/2012
Foto: Lorena da SGC com secretários de Juazeiro-BA



Foto: Lorena da SGC com osparticipantes de Irecê


Prograd promove 2ª edição de treinamento com Secretários de Colegiado


A Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) da UNEB, por meio da Secretaria Geral de Cursos (SGC), realiza a segunda edição da Formação em Gestão Acadêmica: Secretários de Colegiado da universidade, entre os dias 16 e 26 de janeiro, no laboratório de informática do Departamento de Ciências da Vida (DCV) do Campus I, em Salvador.
Esta edição consiste em um treinamento sobre a operacionalização do sistema acadêmico, a ser realizado pelos analistas de sistemas Alan Nunes e Carla Regina Zacarias, ambos da empresa de tecnologia TecnoTrends.
Os secretários de colegiado foram divididos em oito grupos, com uma média de 15 profissionais em cada um. O primeiro grupo, composto por secretários dos departamentos de Ciências Humanas (DCH) e de Ciências Exatas e da Terra (DCET) do Campus I, será treinado já nesta segunda-feira (16), das 8h às 12h e das 14h às 18h. Os demais grupos passarão pela formação em datas programadas pela pró-reitoria.
De acordo com a secretária Amélia Novaes (SGC), os secretários de colegiado são responsáveis por lançar no Sagres (Sistema de Automação e Gerência do Ensino Superior) todo o planejamento acadêmico do semestre, como os componentes curriculares, horário e local onde serão ofertados e o professor que ministrará as disciplinas.
“Para que a matrícula seja feita com sucesso é imprescindível um bom planejamento”, destaca Amélia.
O treinamento tem apoio da Pró-Reitoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (PGDP) da universidade.

Fonte: www.uneb.br
Núcleo de Jornalismo
Assessoria de Comunicação


Foto: Secretárias do Colegiado DCH III e DTCS -UNEB/CAMPUS III

LUCÉLIA RIBEIRO

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