




"A vida vai nos mostrando ao longo das vivências que temos grandes desafios na nossa trajetória de vida, seja ela no âmbito profisisonal e pessoal. Mostra que cada experiência da vida nos coloca frente a novas descobertas e novas lutas. E acima de tudo nos põe fortes para viver novos momentos, travar e vencer novas batalhas que nos levarão ao Sucesso nesse espaço chamado VIDA.
“Nós, secretárias, estamos sendo reconhecidas como pessoas da comunidade unebiana. A administração central da universidade está valorizando o nosso trabalho. Isso nos motiva a atualizar conhecimentos e reciclar aprendizados.”
Com essas palavras, a secretária executiva Roseni Neves, atualmente alocada no gabinete da direção do Campus VIII (Paulo Afonso), definiu a relevância do Curso para Secretárias da universidade, durante a abertura do evento, realizada ontem (21), no Hotel Vilamar, localizado no bairro de Amaralina, em Salvador.
Segundo Fernando Nunes, técnico administrativo do Campus XI (Serrinha), as atividades promovidas e a troca de experiências entre os participantes “vão possibilitar que o nosso trabalho do dia a dia seja otimizado”. Para ele, a teoria aprendida nessa oportunidade será transformada em ações práticas dentro da própria universidade.
Secretária do gabinete da Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PPG) da UNEB, Telma Cristina ressaltou que os técnicos e técnicas que atuam como secretários na universidade possuem o perfil ideal para o cargo, e destacou ainda tema da programação que mais lhe agrada: “Vou ficar atenta à importância do feedback na comunicação”.
O tópico que deu início ao curso, intitulado A secretária como gestora de qualidade, foi apresentado pela técnica administrativa da Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (Praes), Sandra Cavalcante.
“O secretariado deixou de ser função e se tornou uma profissão. Para se estabelecer no cargo o profissional deve estar aberto a novos conhecimentos e possuir jogo de cintura em determinadas situações”, destacou Sandra.
Durante a atividade, a palestrante realizou uma dinâmica com os participantes objetivando a identificação de sentimentos e comportamentos que interferem no ofício da profissão. Como resultado dessa ação, Sandra observou que parte majoritária dos secretários e secretárias sofre com estresse e ansiedade.
Segundo a técnica da Praes, esses problemas diagnosticados são comuns entre os profissionais da área, porém não devem ser negligenciados.
“Muito desses desdobramentos negativos vem do excesso de funções que nossa profissão tem acumulado. Hoje precisamos possuir visão integrada dos processos e pensamento estratégico, além de estimular a criatividade, trabalhar a comunicação e sermos provedores de soluções”, frisou Sandra.
A abertura do curso foi presidida pelo reitor da UNEB, Lourisvaldo Valentim, que esteve acompanhado do pró-reitor Marcelo Ávila (PGDP) e da gerente de Extensão Carla Liane Santos, que representou a vice-reitora Adriana Marmori, responsável também pela Pró-Reitoria de Extensão (Proex).
“Com esse evento estamos dando continuidade ao compromisso da administração central de capacitar e qualificar todos os funcionários de nossa universidade. Nossas secretárias serão sempre valorizadas, pois são, antes de tudo, o cartão de visita da instituição”, ressaltou Valentim.
Segundo Marcelo Ávila, a atividade objetiva potencializar as habilidades e competências relacionadas ao desenvolvimento das funções de secretariado.
“Com ações como essa, criamos uma uniformidade nos procedimentos administrativos que devem ser seguidos na UNEB. Como desdobramento, já estamos agendando para o próximo ano um novo curso, dessa vez sobre redação oficial, a pedido dos próprios funcionários”, ressaltou o pró-reitor.
Hoje (22), Mohanna Paiva, secretária executiva do gabinete da Secretaria da Administração do Estado da Bahia (Saeb), apresenta o tópico A secretária como agente facilitador. A programação segue até amanhã, com o tópico A secretária como agente de resultados. O tema será abordado por Rita Moreira, diretora de assuntos técnicos e profissionais da Federação Nacional de Secretárias e Secretários (Fenassec). O curso tem apoio também das pró-reitorias de Graduação (Prograd) e de Extensão (Proex) da universidade.
Fonte: Danilo Oliveira
Núcleo de Jornalismo
Assessoria de Comunicação /UNEB
Passei, nesses últimos dias, meu olhar pelo noticiário nacional e não dá outra: copa do mundo, construção de estádios, ampliação de aeroportos, modernização dos meios de transportes, um frenesi em torno do tema que domina mentes e corações de dez entre dez brasileiros.
Há semanas, o todo-poderoso do futebol mundial ousou desconfiar de nossa capacidade de entregar o “circo da copa” em tempo hábil para a realização do evento, e deve ter recebido pancada de todos os lados pois, imediatamente, retratou-se e até elogiou publicamente o ritmo das obras.
Fiquei pensando: já imaginaram se um terço desse vigor cívico-esportivo fosse canalizado para melhorar nosso ensino público? É… pois se todo mundo acha que reside aí nossa falha fundamental, nosso pecado social de fundo, que compromete todo o futuro e a própria sustentabilidade de nossa condição de BRIC, por que não um esforço nacional pela educação pública de qualidade igual ao que despendemos para preparar a Copa do Mundo?
E olhe que nem precisaria ser tanto! Lembrei-me, incontinenti, que o educador Cristovam Buarque, ex-ministro da Educação e hoje senador da República, encaminhou ao Senado dois projetos com o condão de fazer as coisas nessa área ganharem velocidade de lebre: um deles prevê simplesmente a federalização do ensino público, ou seja, nosso ensino básico passaria a ser responsabilidade da União, com professores, coordenadores e corpo administrativo tendo seus planos de carreira e recebendo salários compatíveis com os de funcionários do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal. Que tal? Não é valorizar essa classe estratégica ao nosso crescimento o desejo de todos que amamos o Brasil? O projeto está lá… parado, quieto, na gaveta de algum relator.
O outro projeto, do mesmo Cristovam, é uma verdadeira “bomba do bem”. Leiam com atenção: ele, o projeto, prevê que “daqui a sete anos, todos os detentores de cargo público, do vereador ao presidente da República serão obrigados a matricular seus filhos na rede pública de ensino”. E então? Já imaginaram o esforço que deputados (estaduais e federais), senadores e governadores não fariam para melhorar nossas escolas, sabendo que seus filhos, netos, iriam estudar nelas daqui a sete anos? Pois bem, esse projeto está adormecido na gaveta do senador Antônio Carlos Valladares, de Sergipe, seu relator. E não anda. E ninguém sabe dele.
Desafio ao leitor: você é capaz de, daí do seu conforto, concordando com os projetos, pegar o seu computador e passar um e-mail para o senador Valadares (antoniocarlosvaladares@senador.gov.br) pedindo que ele desengavete essa “bomba do bem”? É um ato cívico simples. Pela educação. Porque pela Copa já estamos fazendo muito mais.
Jorge Portugalé educador, poeta e apresentador de TV. Idealizou e apresenta o programa “Tô Sabendo”, da TV Brasil.
Fonte: Terra Magazine
Tags: por Jorge Portugal, Se escola fosse estádio e educação fosse Copa