quarta-feira, 21 de outubro de 2009

MUSEU ITINERANTE DA ANATOMIA ANIMAL


A Escola Municipal Ludgero de Souza Costa recebeu nesta quarta feira, dia 21/10, a visita dos alunos do Curso de Medicina Veterinária da Universidade do Vale do São Francisco – CAMPUS DE PETROLINA-PE, apresentando para a comunidade da escola, o Museu Itinerante de Anatomia Animal, onde foram expostos esqueletos de animais, animais empalhados e embalsamamento de animais em solução química.
A exposição teve início com uma apresentação dos alunos da Universidade apresentando peças teatrais sobre sistema urinário e poluição do ar, ressaltando os problemsa causados pelo aquecimento e efeito estufa na atmosfera. Os alunos e professores participaram ativamente das atividades que foram consideradas com grande êxito.

Lucélia Ribeiro
Profa. Escola Ludgero

terça-feira, 13 de outubro de 2009

CONCEPÇOES E OLHARES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO

Lucélia Ribeiro[1]

Entendemos esse elemento como um norteador relevante na construção de aprendizagens significativas essencial, mas pouco privilegiado em sala de aula. Devemos, pois na condição de participantes ativos no processo de ensino e aprendizagem, formarem nosso próprio julgamento, elaborar e desenvolver metodologias e posicionamentos próprios para o uso e trato do livro didático.

Entendemos que o livro didático tem sido um principal recurso, mas não o único que os professores e alunos possam fazer uso em sala de aula para as atividades de ensino e da aprendizagem formal nas referidas disciplinas.
E verdade também que em muitos momentos reservados para a sua seleção e escolha para utilização desse elemento em salas de aula nos anos letivos constitui-se de um fator intrigante e preocupante, pois através dos bancos de dados fornecidos a nós enquanto docentes, percebemos que nem sempre o livro escolhido é o real, o que vai trazer consonância e o desenvolvimento em sala de aula. O Ministério da educação, através da PNLD oferece subsídios para escolha, porem nem sempre o escolhido é o que atende e/ou atenderá as expectativas da clientela naquele momento.

Na minha visão de docente, percebo que o livro didático muitas vezes se torna um pano de remendos, onde muitas vezes é utilizado para atender a propósitos planejados de ultima hora pelo professor, e por que não dizer também do aluno. É interessante seu uso com complementações de outros materiais elaborados pelo professor, pela equipe pedagógica da escola.

Afirmamos também que o livro didático não define currículo nem deve ser o único instrumento de trabalho em sala de aula, trazendo um entendimento primordial a escola que o que se encontra escrito no livro didático não é tudo o que o professor deve ensinar, mas sim utilizar como suporte para efetivação de melhorias de aprendizagem em sala de aula ou fora dela.
Esse material é sim um fator de diálogos e de interesse da docência aliando-se as discussões travadas sobre o seu uso e os múltiplos olhares que devemos ter com esse elemento que pode ser inovador e bastante explorado. Explorado, sim na sua real importância no ambiente de sala de aula por todos, garantindo sua objetividade e cabendo ao professores e alunos entenderem que o Livro didático será sempre um agente auxiliar no processo de ensino-aprendizagem, atendendo a real importância no ambiente escolar.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COSTA, Antonio Carlos Gomes da. O professor como educador: um resgate necessário e urgente. Salvador: Fundação Luís Eduardo Magalhães, 2001;
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 8ª ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1998.
MÓDULO IMPRESSO: Faculdade de Tecnologia e Ciências.

REVISTA APRENDIZAGEM. A Revista da Prática Pedagógica. Ed. Melo. Ano 02, nº 6 – maio/junho 2008.


[1] Lucélia Ribeiro – Graduada em Letras. Cursando Pós-graduação em Psicopedagogia Clinica Institucional e Clínica

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

A PSICOPEDAGOGIA E A ÉTICA PROFISSIONAL
Lucélia Ribeiro[1]

Falar de ética relacionada ao campo profissional é falar sobre a responsabilidade inserida na profissão, seja ela em qual esfera se apresente. É certo afirmar que as profissões vão aparecendo diante do surgimento dos problemas na sociedade, visto que os fatores sociais é que forçam a família e a escola à desagradação, ao confinamento e a falta de preparo dos educadores que demonstram sempre aspectos de imaturidade, desconhecimento, falta de motivação e preparo para o trato desses problemas lagarmente debatidos.
Segundo BARONE (1987), com relação à Psicopedagogia, ele esclarece e afirma que o que caracteriza o aparecimento de qualquer profissão é a existência de pessoas exercendo essa função antes de sua formalização. Ressalta ainda alguns motivos para o aparecimento de toda profissão, sendo eles a demanda social, os recursos para atender à demanda e as pessoas que organizam e recriam estes recursos.

E não é diferente com a psicopedagogia que surgiu para consolidar problemas que se sobressaem, como os sociais, que definirei como problema; e a não existência de recursos que passam atender a demanda dos problemas que vão surgindo.
Entendo que a psicopedagogia nasceu, especialmente, da necessidade de compreensão e atendimento às pessoas com dificuldades e distúrbios de aprendizagem e ao longo de sua estruturação, veio e vem adquirindo novas perspectivas, mostrando que a psicopedagogia, traz uma demanda da sociedade e com isso a importância do surgimento dessa área enquanto profissão que envolve a existência de crianças normalmente desenvolvidas, mas que não conseguem sucesso na escola, fato que justifica a prática da psicopedagogia aliada a outras ciências a que vêem completar esse contexto, ou seja, pessoas que atuam para sanar os problemas, por isso a profissão de psicopedagogo não nasceram do nada, mas através das atitudes das pessoas e dos problemas que vão surgindo na sociedade e que sucintamente esperam desse profissional, soluções imediatas aos seus problemas.

É sabido que a evolução e o progresso da humanidade focalizam alterações à sociedade, e algumas profissões e o surgimento de outras demonstram essa evolução crescente e que nesse contexto devemos sim analisar e focalizar a atenção na ética profissional, em especifico aqui falando do que atende pessoas, cada um com suas histórias e problemas de vida que ali estão buscando soluções para seus medos e angustias.
Entendo que a ética neste final de século perpassa por uma vivência de valores que aliados a uma explosão de idéias, crenças, mitos e soluções muitas vezes imediatistas interferem nos processos educativos, colocando o ser humano em crises existenciais, e em sua busca da identidade perpassando pela sua ética pessoal e a profissional.
Dentre as várias dimensões que formam o caráter do ser humano, a ética faz parte da sua constituição, devendo, pois permear toda a vida humana, enfatizando seu processo de consolidação de uma aprendizagem significativa marcado por novos modelos do ensinar e aprender.

As questões éticas que envolvem o psicopedagogo constituem-se num fator preponderante para uma atuação eficaz desse profissional perante a sociedade, já que o mesmo tem que posicionar-se eticamente e alheio as emoções que norteiam suas atividades de trabalhos, digo isso por visualizar um profissional que é aliado a outras vidas através de seus estudos, análises e pesquisas, portanto, devendo este, ser uma pessoa que tenha segurança e confiança naquilo em que está trabalhando.

Sabendo, pois que a psicopedagogia é considerada uma atividade nova no campo profissional e que dela dependem desenvolvimento e atuação em campo da educação e da saúde e que esta vai lidar com processos de aprendizagem humana em seus padrões normais e patológicos, considerando nesse ínterim a família, a escola e a sociedade para seu desenvolvimento e utilizando os procedimentos próprios da área psicopedagógica, é sempre bom entender que essas intervenções feitas são sempre aliadas aos conhecimentos e que por isso atrela-se ao processo de aprendizagem de outras vidas é que se torna importante que esse profissional tenha sua ética pautada no respeito e zelo pelo bom relacionamento com pessoas de sua área de estudo e trabalho e outras áreas, mantendo se critico e com aberturas, mas com respeito às divergentes visões de mundo encontradas no seu dia a dia.

Entendo que o profissional psicopedagogo tem uma função primordial na formação do sujeito que ultrapassa a realidade, visto que esta ciência percebe e vê o sujeito como um ser que aprende em suas diferenciadas dimensões e interação existencial.
Além dessas atribuições que tende a aperfeiçoar esse profissional eticamente ele vem colaborar com a psicopedagogia expandindo seus conhecimentos, mantendo-se solidário sem prevalecer às inconveniências e acima de tudo sua ética profissional devendo oferecer respeito, dignidade na relação profissional assim como a pessoal, sendo fundamentos essenciais para o desenvolvimento de uma profissão de grande importância para o desenvolvimento harmônico dela com a sociedade na consolidação de seus conceitos inseridos dentro desta sociedade, já que deste profissional depende uma prestação de serviços e zelo por uma relação harmônica entre as pessoas dentro dos limites da profissão de psicopedagogia, aliados a uma ética profissional que depende de uma formação consolidada para uma evolução eficaz no tratamento do cliente e da sua própria caminhada na sua construção profissional dentro da sua profissão.

REFERÊNCIAS

DELDIME, Roger. Introdução a Psicopedagogia: guia metodológico. São Paulo, EPU, Ed da Universidade de São Paulo, 1977.

SCOZ, Beatriz Judith Lima. Psicopedagogia – O caráter interdisciplinar na formação e atuação profissional. Porto alegre: Artes Médicas, 1987.

Acesso em site na internet em 15/06/2009. Psicopegagogia on line: Portal da Educação e Saúde Mental www.psicopedagogia.com.br/entrevistas

Código de Ética da A. Brasileira de Psicopedagogia.
www.psicopedagogiabrasil.com.br/codigo



Psicopedagogia e a Ética. Lucélia Ribeiro¹ – Graduada em Letras – Faculdade de Tecnologia e Ciências-Ead. Cursando Pós-Graduação em Psicopedagogia Clínica e Institucional – Faculdade Montenegro/UNIESB. Atividade apresentada na disciplina Fundamentos da Psicopedagogia.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

GESTÃO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Lucélia Ribeiro
Graduada em Letras/FTC - Ead
Um tema bastante propício que discorreu através de leituras sobre a importância da formação do leitor atentando para uma leitura crítica, investigativa e reflexiva sobre a importância da Gestão Escolar e a construção do Projeto Político Pedagógico da Escola. No entendimento de Lúcia Klein (2008), a gestão democrática na escola pública é aquela que concilia a dimensão ética, política e técnica no fazer pedagógico, que é a essência do seu trabalho.

Nesse entendimento, a gestão se processa como articuladora para a formação profissional do educador e do educando, oferecendo conceitos ligados à pedagogia de projetos e sua contribuição para a construção da cidadania.


A formação do professor investigativo e reflexivo alerta-nos para a importância da incorporação à ação pedagógica aos aspectos sociais, políticos e educacionais que virão contribuir para a ampliação de visão da escola, do homem e do mundo.
Desse ponto adentrando no cotidiano da sala de aula esse tema nos coloca a frente da compreensão em conhecer os princípios e os aspetos legais da gestão escolar, trazendo reflexões sobre a grande complexidade do ambiente escolar, assim como reconhecermos a importância da construção e execução do Projeto Político Pedagógico, como suporte essencial para nortear as ações do trabalho educacional.
No percurso dos estudos teóricos enfocamos o planejamento e a construção do Projeto Político Pedagógico, como uma interação singular na comunidade escolar, já que sabemos que a função da Escola é ensinar.

Uma grande tarefa da escola é a formação de um aluno que seja sujeito de seu processo de aprendizagem e, posteriormente, da sociedade; partindo do pressuposto, porém, que a grande força do neoliberalismo provém de sua grande capacidade de romper com o coletivo e reforçar a busca individual da excelência, uma das principais reações da escola tem que ser trabalhar com a noção de solidariedade (GANDIM, 1999, p.66).

Nesse sentido existem necessidades de interação entre o processo pedagógico e o administrativo, evidenciando que cada um fique com seus significados, já que a democracia para ser exercida é árdua diante do sistema político instalado.
As efetivas mudanças no processo de gestão escolar dependem de conhecimentos que incorporados, nas ações coletivas e na co-participação de uma equipe, requer segundo Vasconcelos (2008), articular o projeto político pedagógico como um desafio constante a ser enfrentado pelos educadores e o resultado do sucesso dessa inter-relação é uma escola pública de qualidade democrática.
A partir desse entendimento, o Projeto Político Pedagógico é um elemento que se constitui na coletividade e participação no ambiente escolar, resgatando o sentido humano, cientifico e libertador do planejamento, pois numa concepção organizacional, já não se pode mais centralizar o poder nas mãos do gestor e sim envolver outros autores que estão inseridos na comunidade escolar.
Fragmento retirado do Trabalho de Conclusão de Curso em Letras: Português/Inglês - apresentado em 09/05/2009

LUCÉLIA RIBEIRO

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